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Estado de Minas

PSB lan�a candidatura de Eduardo Campos com discurso de 3� via

O ex-governador de Pernambuco e a vice, Marina Silva, tentam acirrar a corrida eleitoral


postado em 28/06/2014 07:31 / atualizado em 28/06/2014 11:39

 Campos tem registrado índices ao redor de 10% e ficado em terceiro, atrás do tucano Aécio Neves e Dilma(foto: Allan Torres/Esp. DP/D.A press)
Campos tem registrado �ndices ao redor de 10% e ficado em terceiro, atr�s do tucano A�cio Neves e Dilma (foto: Allan Torres/Esp. DP/D.A press)

Com o slogan “Coragem para mudar”, o PSB lan�ou hoje a candidatura a presidente do ex-governador de Pernambuco Eduardo Campos e a vice da ex-ministra Marina Silva na tentativa de se viabilizar como candidatura competitiva e chegar a uma das vagas em disputa num eventual segundo turno. O plano � acertar o discurso que possa consolid�-los como terceira via em uma elei��o que aparenta caminhar, pela sexta vez consecutiva, para a polariza��o entre PT e PSDB.

“A partir de agora, o nosso desafio � mostrar que � poss�vel mudar mais, considerando que as mudan�as no governo da presidente Dilma Rousseff foram insuficientes”, afirma o coordenador da campanha, Carlos Siqueira. O tom ser� oposicionista: “N�s vamos dizer o que n�o foi feito e o que pode ser feito”.

Uma das formas de explicitar o que n�o foi feito no atual governo, segundo o PSB, � dizer que o Brasil ainda � um dos pa�ses mais desiguais do mundo, apesar de Dilma dizer com frequ�ncia que as gest�es dela e do ex-presidente Luiz In�cio Lula da Silva tiraram 40 milh�es de pessoas da pobreza. A proposta da dupla Campos-Marina para mudar essa situa��o � fazer uma reforma tribut�ria que mude o pacto federativo e possibilite que os pr�prios Estados fa�am os investimentos necess�rios para as melhorias sociais.

Conciliar o discurso pelo desenvolvimento sustent�vel � preocupa��o social tem sido uma das tentativas da dupla para se posicionar como terceira via sem cair em contradi��o. Isso porque ambos atuaram diretamente nos governos Lula.

Marina, uma das fundadoras do PT, foi ministra do Meio Ambiente de Lula de 2003 a 2008. Campos deixou o Minist�rio de Ci�ncia e Tecnologia em 2005 para retornar ao mandato de deputado e defender o governo no Congresso em meio � crise do mensal�o. Depois, foi eleito governador de Pernambuco em 2006 e reeleito em 2010, sempre com apoio de Lula. Fora isso, o PSB integrou o governo Dilma at� setembro de 2013, quando entregou dois minist�rios e postos de segundo escal�o.

Estagna��o
Entretanto, o discurso de que a dupla seria a �nica op��o capaz de fazer as reformas que o Pa�s precisa sem prejudicar as conquistas sociais n�o se reverteu em avan�os significativos nas pesquisas de inten��o de votos. Campos tem registrado �ndices ao redor de 10% e ficado em terceiro, atr�s do tucano A�cio Neves - na faixa dos 20% - e de Dilma. A presidente lidera os levantamentos, mas tem visto cair a diferen�a para a soma dos advers�rios, o que indica realiza��o de segundo turno.

Campos vai come�ar a campanha oficial menor do que imaginava. A expectativa de dirigentes do PSB era a de que ele estivesse com quase 20% das inten��es de voto - o que significaria chances reais de ir ao segundo turno - apoiado pelo prest�gio de Marina. Em 2010, a ex-ministra somou mais de 19 milh�es de votos na disputa presidencial.

Al�m disso, a jun��o do PSB com a Rede Sustentabilidade, grupo que apoia Marina, enfrenta dificuldades. A dupla tenta se dizer adepta da “nova pol�tica” e critica os acordos partid�rios dos advers�rios. No entanto, a decis�o dos diret�rios de Rio e S�o Paulo de se aliarem a PT e PSDB nas disputas estaduais, respectivamente, abriu uma crise entre Rede e PSB. Para que a conven��o de hoje fosse realizada em paz, Campos e Marina fecharam um pacto na quarta-feira para superar as diverg�ncias regionais e concentrar as energias na elei��o nacional.

O evento de hoje, marcado para o mesmo dia em que o Brasil enfrenta o Chile pelas oitavas de final da Copa, vai testar o n�vel de organiza��o do PSB. A conven��o foi planejada para ser r�pida e terminar a tempo de os participantes assistirem � partida, �s 13h. Al�m de Campos e Marina, devem discursar apenas os presidentes dos partidos da coliga��o (PPS, PPL, PRP e PHS).

Para compensar o pouco tempo de TV da coliga��o (menos de 2 minutos por bloco), a campanha vai investir nas redes sociais e em viagens pelo Pa�s. Para otimizar o tempo e visitar mais cidades, Campos e Marina v�o rodar o Brasil mais separados que juntos.


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