Para Campos, chapa inicia campanha unida e revigorada

O candidato do PSB � Presid�ncia da Rep�blica, Eduardo Campos, disse na manh� deste domingo que, apesar das diverg�ncias na forma��o dos palanques regionais, a chapa inicia a campanha no pr�ximo dia 6 de julho "completamente unida e revigorada". "A marca que ficou � que crescemos todos na compreens�o dos valores democr�ticos. Sa�mos unidos. Agora esse debate faz parte do passado. O debate de palanque passou, agora � o debate com o povo sobre o que vamos fazer a partir de 1º de janeiro", disse o candidato.

Campos participou nesta manh� do Congresso do PSB, em Bras�lia, que definiu a composi��o do diret�rio nacional da sigla. O pr�prio candidato tocou no assunto sobre as alian�as estaduais. "N�o t�nhamos consenso em todos os cantos n�o", lembrou. Os maiores embates entre a Rede Sustentabilidade, da vice de chapa Marina Silva, e o PSB aconteceram em S�o Paulo, onde o partido de Campos se aliou aos tucanos, e no Rio de Janeiro, onde a sigla integra o palanque petista.

O pessebista, que antes da conven��o teve uma conversa com Marina para "sepultar" as diverg�ncias, afirmou que muitos torceram para que as diferen�as minassem sua candidatura. "Tantos torceram para que isso n�o desse certo", comentou. Ele minimizou o alcance das discuss�es internas. "O povo brasileiro n�o quer saber se a coliga��o num Estado � assim ou assado. Ele quer fazer um debate sobre o seu mundo, sobre sua pauta."

Em seu discurso para a milit�ncia do PSB, Campos voltou a criticar o governo Dilma Rousseff. Para o candidato, a petista entregar� o Pa�s em condi��es piores do que quando sucedeu o ex-presidente Luiz In�cio Lula da Silva. "Pela primeira vez vamos ver uma presidente eleita entregar um pa�s pior do que recebeu", afirmou.

Ele disse que os pr�ximos meses de campanha servir�o para convencer o eleitorado que teme perder as conquistas dos �ltimos anos de que sua candidatura manter� os programas bem sucedidos do governo federal. O foco da campanha, segundo o candidato, ser� levar � popula��o uma mensagem de que existe um "caminho novo", preservando as conquistas e mudando o que precisa ser corrigido.

Aos militantes, Campos declarou que "poderia ser muito mais simples disputar os mandatos seguros e certos", mas que o partido o lan�ou candidato, apesar de ter apoiado o governo petista at� ent�o, para manter sua hist�ria e coer�ncia. "N�o fazemos pol�tica para ficarmos acomodados na conveni�ncia", justificou.

O candidato afirmou que sua campanha ser� modesta e "limpa". "Elei��o n�o se ganha com estrutura e dinheiro, mas com hist�ria e posicionamento correto."