No Rio, Garotinho anuncia apoio � reelei��o de Dilma

Confirmado candidato ao governo do Estado na conven��o do PR, que teve a presen�a do ministro das Rela��es Institucionais, o petista Ricardo Berzoini, o ex-governador Anthony Garotinho afirmou neste domingo que tem "s� um lado" e anunciou apoio � reelei��o da presidente Dilma Rousseff, com ataques aos candidatos do PSDB a presidente, A�cio Neves, e do PSB, Eduardo Campos.

"A�cio Neves se aliou � quadrilha do PMDB. Eduardo Campos liderou o movimento para tirar os royalties do petr�leo do Rio de Janeiro. Sempre tive afinidade com a Dilma, militamos juntos durante 18 anos no PDT. Minhas diferen�as com o PT s�o com outros setores, n�o com a presidente", disse Garotinho.

Berzoini procurou minimizar o fato de que Dilma tem quatro aliados na disputa pelo governo - al�m de Garotinho, o petista Lindbergh Farias, o governador Luiz Fernando Pez�o, do PMDB, e o senador Marcelo Crivella, do PRB. "A candidatura de Garotinho est� no campo popular, Vim trazer um abra�o da presidente Dilma. N�o temos uma op��o preferencial, viemos apoiar Garotinho e o deputado Hugo Leal", disse o ministro, que atuou diretamente para levar o PROS para a coliga��o de Garotinho.

O deputado Hugo Leal, do PROS, ser� o candidato a senador na chapa e o primeiro a defender a candidatura de Dilma. Na chapa do PT, o candidato ao Senado � o ex-jogador e deputado Rom�rio, do PSB de Eduardo Campos. Na chapa de Pez�o, o candidato � o ex-prefeito Cesar Maia, do DEM, aliado de A�cio.

Garotinho afirmou que, se eleito, uma das primeiras medidas ser� procurar o governo federal para rediscutir a d�vida do Estado. Ele prometeu suspender a privatiza��o do Maracan� e devolver para o interior e para a Baixada Fluminense policiais militares transferidos para a capital pelo governo de S�rgio Cabral, antecessor de Pez�o. Garotinho disse que n�o vai acabar com as Unidades de Pol�cia Pacificadora (UPPs),mas disse que elas s�o "um programinha" entre muitos outros que pretende implementar, como o Batalh�o de Defesa Social, com presen�a de defensores p�blicos e assistentes sociais.

O candidato salientou que far� um �ltimo apelo a Crivella para desistir da disputa e ser candidato a vice-governador em sua chapa. Afirmou tamb�m que acertou com Lindbergh que os dois evitem ataques m�tuos para centrar for�as contra Pez�o.