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Estado de Minas

Joaquim Barbosa quebrou padr�o da Justi�a, diz Barroso

Barroso, o mais novo no colegiado de 11 membros do STF, avaliou a presid�ncia de Barbosa como uma passagem de confronto com o "status quo" da Justi�a


postado em 01/07/2014 11:19 / atualizado em 01/07/2014 12:03

Bras�lia - O ministro Joaquim Barbosa, presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), que participa nesta ter�a-feirade sua �ltima sess�o como membro da Suprema Corte, teve seu per�odo na presid�ncia avaliado hoje pelos ministros Lu�s Carlos Barroso e Gilmar Mendes como "tumultuado" e mudan�as no "status quo" da Justi�a no Pa�s.

Barroso, o mais novo no colegiado de 11 membros do STF, avaliou a presid�ncia de Barbosa como uma passagem de confronto com o "status quo" da Justi�a no pa�s. "Acho que o ministro Joaquim Barbosa se tornou um bom s�mbolo contra o status quo, um bom s�mbolo contra a improbidade no Brasil e o Pa�s estava precisando de bons s�mbolos", considerou. "Acho que esse papel ele cumpriu muito bem. Prestou um servi�o valioso para a Justi�a no Brasil, do ponto de vista simb�lico, por ter sido o primeiro negro a chegar � presid�ncia do Supremo e uma pessoa que voc� pode concordar mais ou menos, mas certamente � uma pessoa decente, e que cumpriu o papel de uma forma pr�pria. O saldo � extremamente positivo de um homem que serviu ao Pa�s", disse.

Barroso deu a declara��o ao chegar ao STF para acompanhar a �ltima sess�o presidida por Barbosa, que far� a leitura de seu voto sobre a resolu��o do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) que pretende mudar o tamanho das bancadas dos Estados e do Distrito Federal na C�mara dos Deputados para as elei��es de 2014.

Ao comentar o processo do mensal�o, Barroso disse que o processo "quebrou o padr�o da Justi�a" e ressaltou que existe limita��o em exercer o trabalho de ministro "voluntaristicamente". "Acho que o ministro Joaquim Barbosa cumpriu bem o papel dele, dentro do prop�sito e da capacidade dele, conduziu a A��o Penal 470 (processo do mensal�o), que era um processo extremamente dif�cil, numa linha que quebrou um pouco o padr�o geral seletivo da Justi�a brasileira. Ele prestou uma contribui��o relevante para o Poder Judici�rio", avaliou.

Tumulto e temperamento


O ministro Gilmar Mendes classificou a presid�ncia de Barbosa como um per�odo de "tumultuado" da Corte, em raz�o do "temperamento" dele no comando do tribunal. Foi um per�odo muito agitado do tribunal, em fun��o inclusive do julgamento do mensal�o, que foi muito dif�cil, um momento muito tumultuado da vida do tribunal. N�o por conta do movimentos desenvolvidos apenas aqui, mas por toda a press�o externa, de toda a confus�o, tentativas para que n�o houvesse o julgamento" disse.

Mendes avaliou, ainda, que manobras para alongar o julgamento acabaram "tirando" os ministros Cezar Peluso e Aires Brito do processo. "Tivemos dois colegas que foram praticamente tirados do julgamento por conta desse alongamento. Depois, embargos infringentes, renova��o de julgamento. Tudo isso certamente contribuiu para uma certa agita��o (na Corte), al�m, certamente, do temperamento do ministro Joaquim Barbosa", afirmou.

Com Ag�ncia Estado


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