(none) || (none)
UAI
Publicidade

Estado de Minas

Dono da Labogen nega que Youssef seja s�cio da empresa

Leonardo Meirelles admitiu, por�m, que o doleiro aplicou R$ 3 milh�es, no per�odo de tr�s anos


postado em 02/07/2014 13:41

Um dos s�cios do laborat�rio Labogen Leonardo Meirelles disse nesta quarta-feira, em depoimento no Conselho de �tica da C�mara, que Alberto Youssef, preso durante a Opera��o Lava Jato, n�o tem participa��o societ�ria na empresa. Ele admitiu, por�m, que o doleiro aplicou R$ 3 milh�es, no per�odo de tr�s anos, como um dos investidores na constru��o da nova f�brica da Labogen, conclu�da em fevereiro deste ano.

“Youssef nunca foi meu s�cio e n�o � meu s�cio”, destacou. Meirelles admitiu ainda que, entre 2009 e 2011, o doleiro usou a conta do laborat�rio para opera��es com empresas estrangeiras. Ele assumiu tamb�m que Youssef recebia comiss�o equivalente a 1% dos neg�cios fechados. A declara��o foi dada alguns minutos depois de o s�cio ter declarado que a empresa ficou fora de atividade entre 2008 e 2010. “Fiquei sem atividade, mas tinha outros neg�cios.”

Segundo ele, a empresa mantinha opera��es de exporta��es mesmo antes de conhecer Youssef. “Importava insumo farmac�utico. Importei e vendi para terceiros”, explicou. “O conhe�o [Youssef] h� quatro anos e ele sabia desse projeto e estava em busca de investidores e em determinado momento nos apresentou um grupo de investimentos.”

Ao ser perguntado pelo relator do processo que investiga a rela��o entre o deputado Andr� Vargas (sem partido-PR) e Youssef, deputado J�lio Delgado (PSB-MG), sobre o objetivo do doleiro no uso da conta da empresa, Meirelles se recusou a responder. Orientado pelo advogado, o s�cio da Labogen n�o assinou o termo de compromisso que o obrigava a responder todas as perguntas feitas no colegiado antes do depoimento come�ar.

Meirelles � r�u em oito processos na Justi�a de Curitiba a respeito dos assuntos relacionados � representa��o analisada no Conselho de �tica da C�mara. O Conselho de Gest�o da Labogen se reunia todas as segundas-feiras. Meirelles afirmou que Youssef participou de alguns encontros, mas apenas como investidor.

A Pol�cia Federal (PF) investiga se o laborat�rio � uma empresa de fachada do doleiro. Vargas � acusado de atuar em favor do Labogen na assinatura de um contrato de cinco anos com o Minist�rio da Sa�de que previa investimento de mais de R$ 130 milh�es."Nunca houve acerto financeiro com o parlamentar", assegurou Meirelles, afastando as suspeitas de que Vargas se beneficiou do neg�cio.

O dono da empresa reconheceu, por�m, que Vargas intermediou o contato da Labogen com o Minist�rio da Sa�de. “A tratativa foi com deputado para quem coloquei que era um bom projeto para o pa�s e que t�nhamos condi��es de fazer dentro do prazo e fomos encaminhados para Secretaria de Insumos Estrat�gicos do minist�rio”, explicou.

Segundo ele, o contato com o secret�rio de Ci�ncia e Tecnologia do Minist�rio da Sa�de, Carlos Gadelha, e o ent�o ministro da Sa�de, Alexandre Padilha, s� ocorreu durante a assinatura do contrato. Os ajustes, segundo Meirelles, foram tratados por Marcos Moura, contratado em dezembro de 2013 como assessor de Assuntos Institucionais da pasta, em Bras�lia.

Meirelles informou que a Labogen � uma empresa operacional atualmente, com um passivo de R$ 24 milh�es. A d�vida da empresa quando foi comprada por Meirelles, em maio de 2008, chegava a R$ 54 milh�es.


receba nossa newsletter

Comece o dia com as not�cias selecionadas pelo nosso editor

Cadastro realizado com sucesso!

*Para comentar, fa�a seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)