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Estado de Minas

Em discurso no Paran�, Lula defende Copa e legado do PT


postado em 03/07/2014 22:19

S�o Paulo, 03 - O ex-presidente Luiz In�cio Lula da Silva disse que o momento � de expectativa com as elei��es de outubro deste ano e que tem percebido os advers�rios mais "nervosos e agressivos". "Houve uma falta de respeito com a presidenta que n�o tinha visto comigo. Eu era metal�rgico e achava que o preconceito era comigo, mas � com a presidenta Dilma", afirmou, em plen�ria do PT no Paran�, numa refer�ncia indireta aos xingamentos direcionados � presidente durante a abertura da Copa, em 12 de junho, no Itaquer�o.

Lula afirmou que a "imensa alegria" de sediar o Mundial de futebol virou um "pesadelo" porque algumas pessoas se acharam no direito de dizer que a Copa n�o ia acontecer. "Umas porque n�o queriam e outras porque achavam que as coisas n�o iam ficar prontas. Tudo est� funcionando perfeitamente bem. Estamos podendo oferecer uma Copa das melhores que o mundo esportivo j� viu, derrubando o pessimismo vendido inclusive pela imprensa estrangeira, quem sabe incentivada pela imprensa brasileira", afirmou. "Para a desgra�a deles (os pessimistas), o Brasil vai ser campe�o do mundo no dia 13."

Numa defesa das gest�es do PT nos �ltimos 12 anos, o ex-presidente referiu-se � situa��o do Pa�s antes de ele tomar posse, em 2003. Ele questionou a plateia sobre qual era a perspectiva para alguns dos principais indicadores econ�micos, como o crescimento, a infla��o, a d�vida externa, a d�vida interna, o desemprego e o sal�rio m�nimo. "Antes de chegarmos � Presid�ncia, a grande bandeira era que o sal�rio m�nimo fosse de US$ 100. Hoje n�o s� � de US$ 100 como j� ultrapassou os US$ 300. E sabemos que � pouco e que � preciso aumentar muito mais ainda", afirmou.

O petista lembrou que, na d�cada de 70, havia o discurso de que era preciso ter paci�ncia e esperar o bolo crescer, para ent�o dividi-lo, mas a desigualdade s� aumentou. Segundo ele, havia tamb�m o discurso de que n�o era poss�vel desenvolver o mercado interno e as exporta��es, porque o Brasil n�o conseguiria fazer as duas coisas. "Tivemos que mostrar que era poss�vel mudar isso. Tivemos que mostrar que era poss�vel acabar com o complexo de vira-latas", afirmou.

O ex-presidente disse que n�o era preciso ter diploma universit�rio para saber que um pa�s como o Brasil precisaria de cr�dito, emprego e sal�rio para que o povo tivesse acesso aos bens essenciais, e defendeu o Bolsa Fam�lia. "Quando criamos o Bolsa Fam�lia, diziam que R$ 50 era esmola. E poderia ser, para quem tomava u�sque e dava R$ 50 de esmola", disse, argumentando que h� sempre uma parcela da popula��o que fica incomodada com a ascens�o social dos mais pobres.

Apesar de destacar as medidas que beneficiaram os que est�o na base da pir�mide social, Lula negou que os mais ricos tenham sido preteridos. "Duvido que tenha um empres�rio que possa dizer que em algum momento foi desrespeitado", afirmou, dizendo que a sabedoria de governar um pa�s n�o vem s� da cabe�a, mas do cora��o.

Al�m de Lula, est�o no evento desta noite, em Curitiba, a presidente Dilma Rousseff e os ministros das Comunica��es, Paulo Bernardo, da Casa Civil, Aloizio Mercadante, e do Desenvolvimento Agr�rio, Miguel Rossetto, al�m da candidata ao governo do Paran� pelo PT, Gleisi Hoffmann, e do prefeito de Curitiba, Gustavo Fruet (PDT).


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