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Estado de Minas

Fala de A�cio sobre Copa foi 'desprez�vel', diz Carvalho


postado em 10/07/2014 20:49

Rio, 10 - O ministro-chefe da Secretaria-Geral da Presid�ncia, Gilberto Carvalho, rebateu nesta quinta-feira, 10, declara��es do candidato do PSDB � Presid�ncia, senador A�cio Neves (MG), que havia acusado a presidente Dilma Rousseff (PT) de tentar se apropriar politicamente da Copa do Mundo antes da elimina��o do Brasil pela Alemanha por 7 x 1. Em entrevista no Rio, Carvalho afirmou que considera "totalmente desprez�vel esse tipo de fala, pr�pria de quem precisa arrumar uma linha por dia para aparecer na imprensa".

Em seguida, Carvalho ironizou o tucano. "� natural. Eu compreendo a situa��o dele. � uma situa��o dif�cil. Ele est� vendo que aquilo que eles apostaram que n�o daria certo deu certo. Ent�o, come�a a ter certa criatividade, a fazer frases de efeito.". De acordo com o ministro, o que a presidente Dilma fez foi "apoiar a sele��o no momento em que ela estava bem e, agora, da mesma forma que fez ontem, manifestar a sua solidariedade".

"No s�bado eu vou ao Man� Garrincha (est�dio de Bras�lia) apoiar a nossa sele��o. N�o � porque houve esse desastre que os meninos perderam a sua qualidade e seu amor pelo Pa�s. N�o se trata disso. Eu n�o vejo, sinceramente, sentido nenhum (na declara��o de A�cio), nem merece resposta esse tipo de afirma��o."

Bobagem

Carvalho sustentou que o governo federal sempre defendeu, desde o in�cio do Mundial, que "n�o fazia sentido fazer uma vincula��o entre Copa e elei��es". "Qualquer estudo da hist�ria do Brasil mostra que essa rela��o, essa tese, n�o se sustenta. Eu vi Copa em que o Brasil ganhou e a oposi��o venceu, em que o Brasil perdeu e a situa��o ganhou. � bobagem." De acordo com o ministro, o governo "quebraria a cara" se tentasse tirar proveito eleitoral da Copa, "da mesma forma que vai se dar mal quem acha que, agora, por conta de uma derrota, isso muda a elei��o".

"Eu tenho certeza de que, daqui a duas semanas, quando terminar toda a quest�o da Copa e come�ar o debate eleitoral, ser�o outras as quest�es que estar�o em pauta. S�o as quest�es do programa de governo, a avalia��o de quem fez o qu�, a hist�ria de cada um, enfim, outros crit�rios. Sinceramente, eu n�o acredito."

Carvalho afirmou que houve uma "previs�o quase terrorista" sobre a organiza��o da Copa. Para ele, o �nico risco seria um eventual "estrondoso fracasso". "Se de fato n�s tiv�ssemos passado vergonha perante o mundo e n�o dado conta de realizar esse evento, a� sim se diria que ter�amos passado um atestado de incompet�ncia e isso poderia interferir na an�lise da capacidade de gest�o desse ou daquele governante. Mas, sinceramente, est� clar�ssimo (que n�o houve) isso."

Perguntado sobre a queda do viaduto que matou duas pessoas em Belo Horizonte, o ministro reconheceu que a obra foi constru�da com recursos federais e, de fato, motivada pela Copa, mas ressaltou que ela est� sob gest�o da prefeitura municipal. "Lamentavelmente houve erros no processo de constru��o e de fiscaliza��o. Cabe de fato uma cr�tica ao poder p�blico pela falta de rigor no seu acompanhamento e na sua fiscaliza��o, uma vez que tudo indica que j� havia ind�cios de problemas naquela obra. Felizmente, n�o havia sido inaugurado, o que poderia resultar em trag�dia maior."

Carvalho disse que vai torcer pela Argentina na final de domingo, 13. "Tendo um pa�s de tanta proximidade conosco, t�o importante para n�s, eu n�o s� tor�o como convido a popula��o brasileira a romper todo o preconceito e torcer pelos hermanos argentinos, at� porque o 7 a 1 est� doendo na minha cabe�a at� agora."


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