O candidato a presidente da Rep�blica pelo PSB, Eduardo Campos, criticou os posicionamentos da presidente Dilma Rousseff e do candidato do PSDB � Presid�ncia A�cio Neves sobre futebol neste momento da campanha eleitoral. O presidenci�vel, que cumpriu agenda em Natal nesta sexta-feira, 11, analisou que o debate sobre uma lei para o esporte, como defendeu Dilma, precisa ser feito de forma ampla, envolvendo o Congresso Nacional e especialistas. "O debate de conte�do � que precisa ser feito, um debate do bom senso. Pelo visto est�o querendo se candidatar a presidente da CBF a Dilma ou o A�cio", comentou.
Eduardo Campos disse que a preocupa��o agora � com os grandes problemas do Pa�s. "A hora � de discutir os assuntos que s�o centrais no Brasil. O Pa�s precisa voltar a crescer na economia, conter a infla��o, precisa fazer os juros baixar e cuidar do ensino integral", destacou.
Em Natal, Eduardo Campos cumpriu uma agenda intensa, com diversas entrevistas a emissoras de r�dio local e ainda uma visita ao principal shopping da cidade, onde foi recebido pelo empres�rio Nevaldo Rocha, presidente do grupo Riachuelo, propriet�rio do shopping.
Na tarde desta sexta, o presidenci�vel foi recebido pelo arcebispo metropolitano de Natal, dom Jaime Vieira Rocha. E, em seguida, fez uma caminhada pelo centro da capital do Estado. Durante toda agenda, o candidato esteve acompanhado da vice-prefeita de Natal Wilma de Faria, presidente estadual do PSB, que ser� candidata ao Senado.
O ex-governador disse ficar incomodado ao ouvir refer�ncia de que a regi�o Nordeste seria um "curral eleitoral". "Nordeste � a regi�o onde nasci. Conhe�o o jeito da nossa gente, nossos sonhos. Muito me incomoda falar do Nordeste como curral eleitoral ou uma urna. Queremos ser olhados como gente, com potencialidades e enxergando com respeito", disse.
Ao analisar o momento econ�mico do Pa�s, Eduardo Campos disse que o Brasil "vive o pior crescimento da hist�ria da Rep�blica, desde a �poca do Marechal Deodoro da Fonseca".
O presidenci�vel, em entrevista coletiva, criticou ainda o marketing feito pela presidente Dilma Rousseff classificando como "vale tudo" e afirmou apostar nas m�dias sociais para se tornar mais conhecido no Sul e Sudeste do pa�s, j� que ele � do Nordeste e a candidata a vice, Marina Silva, � do Norte. "As m�dias sociais t�m papel muito importante nas elei��es. O povo n�o aguenta mais o marketing vale-tudo. Aos poucos as pessoas est�o se aproximando da pol�tica", observou.