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Estado de Minas

Campos ser� ouvido em caso que envolve Costa e Youssef


postado em 11/07/2014 20:01 / atualizado em 11/07/2014 20:44

O ex-governador de Pernambuco e candidato a presidente da Rep�blica, Eduardo Campos (PSB) dever� ser ouvido pela Justi�a Federal, como testemunha de defesa, no caso que investiga a poss�vel participa��o do ex-diretor de Abastecimento da Petrobras, Paulo Roberto Costa e o doleiro Alberto Youssef em suposto superfaturamento em obras empreendidas pela Petrobras, entre elas a Refinaria Abreu e Lima. Campos e o candidato ao Senado e ex-ministro da Integra��o, Fernando Bezerra, dever�o ser convocados pela JF para prestarem depoimentos nas pr�ximas semanas.

Na sexta-feira, 11, Costa e Youssef participaram de uma audi�ncia de instru��o de duas testemunhas de acusa��o - um agente e um delegado que participaram das investiga��es na Opera��o Lava Jato - na sede da Justi�a Federal, em Curitiba (PR). Eles n�o se pronunciaram, por�m, estavam acompanhados de seus advogados. T�o logo terminou a audi�ncia, com dura��o de tr�s horas, ambos voltaram para a cela da Pol�cia Federal, em Curitiba.

Sobre a participa��o de Campos e Bezerra no processo, o advogado de Costa, N�lio Machado disse que isso deve acontecer. "Continuam (Campos e Bezerra) como testemunhas, embora o juiz tenha solicitado que em cinco dias a defesa diga a motiva��o para essa indaga��o; embora n�o seja razo�vel o que o juiz solicita, pois a defesa n�o costuma conversar antes, e a testemunha dir� o que souber diante daquilo que for perguntado", observou.

Machado tamb�m ressaltou que n�o conhece o ex-governador. "Eu n�o conhe�o sequer o senhor Eduardo Campos muito menos a outra testemunha que � um candidato a senador pelo estado de Pernambuco. Mas toda essa acusa��o, ela vem de uma pe�a de fic��o : a ideia de que havia superfaturamento na constru��o da Refinaria Abreu e Lima", disse.

Al�m disso, Machado disse desconhecer alguma participa��o de Campos no processo. "Desconhe�o qualquer envolvimento do governador, n�o h� nada nos autos nesse sentido, ele jamais foi citado nesse processo", completou.

J� o advogado de Alberto Youssef, Figueiredo Bastos, disse que a audi�ncia transcorreu dentro do esperado e que vai tentar anular o processo. "N�o vi nos autos at� agora alguma prova concreta que pudesse indicar corrup��o na Petrobras. Hoje, as autoridades que vieram aqui deixaram claro que n�o enxergaram nenhuma prova de um grupo organizado. N�o vi e nem reconheci nos autos uma prova concreta que indicasse Alberto Youssef como a pessoa com a capacidade para atuar dentro da Petrobras ao ponto de influenciar empreendimentos como Abreu Lima entre tantos outros", afirmou.

Bastos deve pedir � Justi�a, novamente, a liberdade de seu cliente. "Ingressamos com habeas corpus que deve ser julgado agora na semana que vem pela quarta regi�o, na tentativa de suspender duas pris�es e estamos ingressando tamb�m na semana que vem com mais quatro habeas corpus que visam n�o s� a liberdade como tamb�m toda a anula��o desse processo".

Durante a tarde, tamb�m foram ouvidas outras duas testemunhas de acusa��o, mas sobre os crimes financeiros cometidos e flagrados pela Opera��o Lava Jato. As doleiras Nelma Kodama e Iara da Silva, que est�o presas e acompanharam os depoimentos. Al�m delas, mais sete envolvidos no processo tamb�m acompanharam.


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