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Estado de Minas

Lava jato: defesa de Yousseff pede que STF anule provas


postado em 30/05/2014 20:19 / atualizado em 30/05/2014 20:28

Advogados do doleiro Alberto Yousseff pediram nesta sexta-feira, 30, ao Supremo Tribunal Federal (STF) que anule as provas obtidas pela Opera��o Lava Jato, da Pol�cia Federal, que investiga suspeitas de exist�ncia de um suposto esquema de lavagem de bilh�es de reais. A defesa do doleiro alega que o juiz da 13ª. Vara Federal em Curitiba, S�rgio Moro, n�o poderia ter atuado no caso. A argumenta��o � de que em 2010 o magistrado teria se declarado suspeito por foro �ntimo de conduzir uma investiga��o conexa envolvendo Yousseff. Por causa disso, conforme os advogados, o juiz estaria impedido de atuar na inquiri��o.

Yousseff e outros investigados foram presos na Opera��o Lava Jato. Durante as apura��es, foram encontradas suspeitas de envolvimento de congressistas com o doleiro. Entre eles, o deputado federal Andr� Vargas (sem partido-PR). Recentemente, o ministro Teori Zavascki, do STF, analisou uma reclama��o do ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa, tamb�m investigado, e determinou a transfer�ncia de todos os processos para a Corte.

Na reclama��o, a defesa de Costa argumentou que o processo deveria tramitar no STF e n�o na 13ª. Vara Federal em Curitiba. Isso porque haveria suspeitas de participa��o de parlamentares em supostos crimes. Deputados e senadores t�m o direito, conhecido como foro privilegiado, de serem investigados e processados somente perante o Supremo.

Zavascki determinou a suspens�o de todos os inqu�ritos e a��es penais relacionadas � opera��o e ordenou a liberta��o dos r�us. Mas, ap�s receber informa��es do juiz Moro, o ministro decidiu soltar apenas o ex-diretor da Petrobras. Em parecer enviado nesta semana ao STF, o procurador-geral da Rep�blica, Rodrigo Janot, disse que s�o v�lidas todas as decis�es do juiz Moro nos processos da Opera��o Lava Jato. De acordo com ele, na ocasi�o em que foram colhidas as provas eram desconhecidos os ind�cios de envolvimento de congressistas.

Para exemplificar, ele citou o caso do deputado Andr� Vargas. "Em rela��o ao deputado federal Andr� Vargas, primeiro com prerrogativa de foro perante a Corte Suprema do qual se teve not�cia nos autos, a refer�ncia a ele foi veiculada somente nos autos da intercepta��o telef�nica e telem�tica de Alberto Youssef (doleiro)", afirmou.


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