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Estado de Minas

Dilma foca candidatura em cidades pequenas


postado em 13/07/2014 08:37 / atualizado em 13/07/2014 10:29

Na tentativa de manter a boa vota��o conquistada em 2010, e prevendo uma disputa mais acirrada pelo eleitorado das grandes cidades, a campanha da presidente Dilma Rousseff planeja usar tr�s programas federais para "bombar" a candidatura da petista nos pequenos munic�pios brasileiros. Pulverizada em mais de 4,3 mil cidades com menos de 20 mil votantes cada, essa fatia representa quase um quarto do eleitorado nacional.

A campanha quer desencadear ao longo da disputa uma a��o de mobiliza��o que deixe claro aos eleitores que programas com grande capilaridade - como Minha Casa Minha Minha Vida, Mais M�dicos e a doa��o de m�quinas �s prefeituras - s�o realiza��es do governo comandado pelo PT. Est� em estudo qual a melhor forma de criar o "canal direto" com a milit�ncia nas pequenas cidades. Ele pode ficar apenas a cargo dos comit�s estaduais ou ainda sob uma coordena��o espec�fica do QG da campanha em Bras�lia.

De acordo com o vice-presidente do PT, deputado Jos� Guimar�es (CE), o foco da a��o do partido no interior ser� no fortalecimento das lideran�as locais e na estrutura��o de agendas de mobiliza��o. "Os pequenos precisam estar mobilizados para atos nos m�dios e grandes munic�pios", resume.

J� o coordenador da campanha em Pernambuco, senador Humberto Costa (PE), avalia que � preciso achar uma f�rmula para se chegar aos eleitores das menores cidades, embora a disputa esteja centrada nos grandes centros.

O partido acredita que conseguiu fidelizar essa fatia do eleitorado com a "interioriza��o" de investimentos da Uni�o iniciados pelo ex-presidente Luiz In�cio Lula da Silva, sendo que frutos j� foram colhidos na elei��o de 2010.

Naquele ano, Dilma teve no primeiro turno desempenho mais forte quanto menor a cidade. Aquelas entre 10 mil e 20 mil eleitores, por exemplo, garantiram � petista uma m�dia de 56,9% dos votos v�lidos. O resultado foi praticamente igual nos munic�pios com menos de 10 mil eleitores (56,3%) e bem acima do alcan�ado nacionalmente (46,9% no primeiro turno).

Para manter os atuais �ndices e se poss�vel crescer, a aposta agora � capitalizar em votos as tr�s a��es federais que n�o existiam ou estavam no seu in�cio no �ltimo pleito. O programa habitacional, por exemplo, foi criado em 2009 e contratou at� o momento 720 mil unidades nas cidades com menos de 50 mil habitantes. J� o Mais M�dico espalhou pelo Pa�s 14 mil profissionais para o atendimento b�sico na sa�de, a maioria para localidades consideradas como de alta vulnerabilidade; no �mbito do PAC 2 Equipamentos, a Uni�o entregou 18.071 m�quinas (caminh�es ca�amba, motoniveladoras, retroescavadeiras, entre outros) para todos os munic�pios com menos de 50 mil habitantes do Pa�s.

"As prefeituras nunca receberam tanta ajuda. Ela (Dilma) vai vencer a vota��o nos pequenos munic�pios", afirma Olavo Noleto, ex-subchefe de Assuntos Federativos da Secretaria de Rela��es Institucionais da Presid�ncia e candidato pelo PT a deputado federal por Goi�s.

O refor�o a esse eleitorado cativo tem por objetivo assegurar os votos no varejo numa elei��o que promete ser mais dura nos grandes centros do que na disputa anterior. Principal oponente de Dilma, o senador A�cio Neves (PSDB) conseguiu construir palanques competitivos nos estados que abrigam os maiores centros urbanos do Pa�s.

Recentes sondagens eleitorais t�m mostrado que Dilma alcan�a os melhores resultados na prefer�ncia do eleitorado nas pequenas localidades. No �ltimo Datafolha, divulgado no in�cio do m�s, a presidente marca 47% das inten��es de voto nos munic�pios com menos de 50 mil habitantes. O desempenho da petista � menor nos demais munic�pios: naqueles entre 50 mil e 200 mil moradores ela � preferida por 39% dos entrevistados; em cidades com popula��o entre 200 mil e 500 mil o n�mero despenca para 27% e nos centros com mais de 500 mil habitantes ela tem leve recupera��o, para 32%. A campanha quer desencadear ao longo da disputa uma a��o de mobiliza��o que deixe claro aos eleitores que programas com grande capilaridade - como Minha Casa Minha, Mais M�dicos e a doa��o de m�quinas �s prefeituras - s�o realiza��es do governo comandado pelo PT. Est� em estudo qual a melhor forma de criar o "canal direto" com a milit�ncia nas pequenas cidades. Ele pode ficar apenas a cargo dos comit�s estaduais ou ainda sob uma coordena��o espec�fica do QG da campanha em Bras�lia.

De acordo com o vice-presidente do PT, deputado Jos� Guimar�es (CE), o foco da a��o do partido no interior ser� no fortalecimento das lideran�as locais e na estrutura��o de agendas de mobiliza��o. "Os pequenos precisam estar mobilizados para atos nos m�dios e grandes munic�pios", resume.

J� o coordenador da campanha em Pernambuco, senador Humberto Costa (PE), avalia que � preciso achar uma f�rmula para se chegar aos eleitores das menores cidades, embora a disputa esteja centrada nos grandes centros.

O partido acredita que conseguiu fidelizar essa fatia do eleitorado com a "interioriza��o" de investimentos da Uni�o iniciados pelo ex-presidente Luiz In�cio Lula da Silva, sendo que frutos j� foram colhidos na elei��o de 2010.

Naquele ano, Dilma teve no primeiro turno desempenho mais forte quanto menor a cidade. Aquelas entre 10 mil e 20 mil eleitores, por exemplo, garantiram � petista uma m�dia de 56,9% dos votos v�lidos. O resultado foi praticamente igual nos munic�pios com menos de 10 mil eleitores (56,3%) e bem acima do alcan�ado nacionalmente (46,9% no primeiro turno).

Para manter os atuais �ndices e se poss�vel crescer, a aposta agora � capitalizar em votos as tr�s a��es federais que n�o existiam ou estavam no seu in�cio no �ltimo pleito. O programa habitacional, por exemplo, foi criado em 2009 e contratou at� o momento 720 mil unidades nas cidades com menos de 50 mil habitantes. J� o Mais M�dico espalhou pelo Pa�s 14 mil profissionais para o atendimento b�sico na sa�de, a maioria para localidades consideradas como de alta vulnerabilidade; no �mbito do PAC 2 Equipamentos, a Uni�o entregou 18.071 m�quinas (caminh�es ca�amba, motoniveladoras, retroescavadeiras, entre outros) para todos os munic�pios com menos de 50 mil habitantes do Pa�s.

"As prefeituras nunca receberam tanta ajuda. Ela (Dilma) vai vencer a vota��o nos pequenos munic�pios", afirma Olavo Noleto, ex-subchefe de Assuntos Federativos da Secretaria de Rela��es Institucionais da Presid�ncia e candidato pelo PT a deputado federal por Goi�s.

O refor�o a esse eleitorado cativo tem por objetivo assegurar os votos no varejo numa elei��o que promete ser mais dura nos grandes centros do que na disputa anterior. Principal oponente de Dilma, o senador A�cio Neves (PSDB) conseguiu construir palanques competitivos nos estados que abrigam os maiores centros urbanos do Pa�s.

Recentes sondagens eleitorais t�m mostrado que Dilma alcan�a os melhores resultados na prefer�ncia do eleitorado nas pequenas localidades. No �ltimo Datafolha, divulgado no in�cio do m�s, a presidente marca 47% das inten��es de voto nos munic�pios com menos de 50 mil habitantes. O desempenho da petista � menor nos demais munic�pios: naqueles entre 50 mil e 200 mil moradores ela � preferida por 39% dos entrevistados; em cidades com popula��o entre 200 mil e 500 mil o n�mero despenca para 27% e nos centros com mais de 500 mil habitantes ela tem leve recupera��o, para 32%.


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