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Estado de Minas

Luciana Genro diz que advers�rios trazem 'retrocesso'


postado em 15/07/2014 21:00

A candidata do PSOL � Presid�ncia da Rep�blica, Luciana Genro, passou o dia em Belo Horizonte para dar a largada de sua campanha no Estado. Luciana afirmou que a terceira via pol�tica � a sua legenda, que possui "verdadeiras propostas concretas para mudar a estrutura pol�tica e econ�mica do Pa�s". "A�cio Neves (PSDB) significa um retrocesso ao neoliberalismo; Dilma Rousseff (PT) � um continu�smo conservador, que acaba levando tamb�m a retrocessos; e o Eduardo Campos (PSB) est� no meio do caminho entre os dois: ele � um h�brido entre o PT e o PSDB", disse a jornalistas, durante um 'bandeira�o' na Pra�a Sete, no centro da capital mineira. Mais cedo, a candidata fez uma caminhada por moradia na ocupa��o urbana Eliana Silva, na regi�o do Barreiro, e almo�ou com apoiadores em Contagem, na regi�o metropolitana.

Dentre as propostas de governo de Luciana, est�o uma "revolu��o" na quest�o tribut�ria, com a regulamenta��o de impostos sobre grandes fortunas, auditoria da d�vida p�blica, moradia digna para a popula��o, reformula��o das diretrizes do "Minha Casa, Minha Vida" e da lei do inquilinato e a "volta do poder p�blico" na pol�tica de urbaniza��o. "N�o ser� f�cil competir com os grandes partidos, mas contamos com o fato de que as nossas propostas dialogam diretamente com as necessidades da popula��o e est�o conectadas com as demandas de junho de 2013 e que ainda n�o foram atendidas. Contamos tamb�m com as redes sociais e com a milit�ncia. A maioria dos outros partidos s� tem cabos eleitorais pagos e n�s temos uma milit�ncia que vai para a rua porque acredita nas nossas propostas", afirmou.

A candidata comentou que ir� se espelhar em Pl�nio de Arruda Sampaio, ex-deputado e que disputou a presid�ncia por quatro vezes, que morreu no in�cio do m�s. "Vou me espelhar nele no sentido de dizer exatamente o que as pessoas gostariam de dizer e n�o t�m a oportunidade de dizer para os pol�ticos e tamb�m pautar os temas que os pol�ticos do sistema n�o querem pautar. A ess�ncia do problema � o fato de que o Brasil est� subordinado aos interesses do grande capital. Hoje quem comanda o Pa�s s�o os bancos, as grandes empreiteiras, as multinacionais", disse, refor�ando que o PSOL possui uma pol�tica de n�o receber doa��es desses grandes grupos e que a campanha deste ano ser� financiada por doa��es de pessoas f�sicas, de militantes.

Copa

Sobre relacionar a realiza��o da Copa do Mundo com a pol�tica, a candidata do PSOL disse n�o ver influ�ncia direta. "O que tem a ver � o esc�ndalo que foram as negociatas que ocorreram nos bastidores dos jogos. As empreiteiras que financiam os grandes partidos s�o as mesmas que fizeram as obras superfaturadas da Copa. E h� o contraste entre a ostenta��o dos est�dios, constru�dos com o dinheiro p�blico, a juros subsidiado, com a precariedade dos servi�os p�blicos, como a sa�de, educa��o, do transporte, da seguran�a, da mis�ria de uma ampla parcela da popula��o."

J� o candidato ao governo do Estado pela Frente de Esquerda Socialista (PSTU/PSOL), Fid�lis Alcantara (PSOL), disse acreditar que a rela��o entre a Copa e pol�tica � uma "grande fal�cia", uma "conversa fiada". "Tentar julgar ou misturar n�o passa de uma jogada de alguns partidos tentando tirar algum proveito contra ou favor do Mundial. Acredito que o brasileiro sabe muito bem separar pol�tica de futebol", declarou.


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