(none) || (none)
UAI
Publicidade

Estado de Minas

A�cio promete rever acordo do Mais M�dicos com Cuba

O candidato reconheceu a import�ncia do Programa Mais M�dicos, ressalvando que, al�m do problema dos sal�rios dos m�dicos cubanos, � preciso avan�ar mais no setor da sa�de


postado em 16/07/2014 15:47

O candidato do PSDB � Presid�ncia da Rep�blica, A�cio Neves, admitiu nesta quarta-feira, 16, pela primeira vez, desde que come�ou sua caminhada rumo ao Pal�cio do Planalto, que pretende rever o acordo que o Brasil fez com Cuba no Programa Mais M�dicos. Em sabatina na capital paulista, ele criticou a gest�o do PT, principalmente a da advers�ria neste pleito, Dilma Rousseff, dizendo que o governo brasileiro financia o governo cubano atrav�s do Mais M�dicos. "Vamos financiar os m�dicos cubanos e n�o o governo cubano."

Apesar do argumento, reconheceu a import�ncia do Programa Mais M�dicos, ressalvando que, al�m do problema dos sal�rios dos m�dicos cubanos, � preciso avan�ar mais no setor da sa�de. Durante a sabatina, ele foi aplaudido pela plateia em v�rios momentos, entre eles quando disse que � preciso rever o acordo feito com Cuba. Questionado se o governo cubano toparia rever o acordo, afirmou que � Cuba que deveria se enquadrar �s regras impostas pelo Brasil. "Vamos rever essas regras", disse.

Ele classificou de "absurdo" os m�dicos cubanos receberem cerca de 20% do que o governo brasileiro repassa para o governo cubano. "Os m�dicos estrangeiros s�o bem-vindos em nosso Pa�s, mas � preciso que os m�dicos cubanos recebam a mesma remunera��o dos outros profissionais", disse, evitando responder como arcaria com os poss�veis gastos extras com essa medida.

Campos

A�cio foi indagado sobre a declara��o do presidenci�vel do PSB, Eduardo Campos, nesta ter�a-feira, 15, na mesma sabatina. Campos disse que os tucanos est�o nesta campanha com a ala conservadora do Pa�s, numa refer�ncia ao apoio do PMDB, e que A�cio, portanto representa a 'mudan�a conservadora'. O candidato do PSDB disse que n�o iria brigar com o socialista. "Eu n�o vou brigar com o Eduardo", dizendo que eles s�o amigos h� muito tempo, muito antes desta campanha eleitoral.

A�cio citou que chegou a receber a equipe de governo de Campos, quando estava no comando de Minas Gerais, para a troca de experi�ncias. E disse que ele � um candidato competitivo e que vem fazendo a campanha de forma adequada. Mas, rebateu os conceitos de direita e esquerda, alegando que hoje eles s�o muito abstratos. E aproveitou para devolver a cr�tica de Campos, dizendo que ele acha o PSDB conservador, mas apoia os dois principais governadores do partido (em S�o Paulo o PSB de Campos integra a chapa do tucano Geraldo Alckmin como vice e no Paran� apoia o tucano Beto Richa).

Para o presidenci�vel, esses conceitos de direita e esquerda s�o muito abstratos hoje. E exemplificou: "Vamos pegar um governo (PT) que propiciou os maiores lucros da hist�ria ao sistema financeiro e vamos pegar outro governo (PSDB) que colocou 97% das crian�as na escola, me diz qual � de esquerda e qual � de direita, provavelmente a maioria vai dizer que o governo do presidente Fernando Henrique seria de esquerda e o do PT e Lula e Dilma seria de direita". E voltou a falar de sua plataforma de campanha: "O que eu quero � um governo efetivo e eficiente."

Medidas amargas


Em sabatina promovida nesta quarta-feira pela Folha de S.Paulo, portal UOL, Jovem Pan e SBT, o tucano disse que o governo do PT, seu maior advers�rio neste pleito, � o respons�vel pela ado��o das chamadas 'medidas amargas'. Ele acusou o PT ao ser questionado sobre a afirma��o que teria feito sobre a necessidade de se adotar tais medidas no ano que vem.

"N�o h� medidas impopulares, isso est� virando lenda, s�o medidas necess�rias que ter�o de ser tomadas. As medidas impopulares est�o sendo tomadas pelo atual governo", disse, repetindo: "N�o tenham d�vidas que vou tomar as medidas necess�rias para colocar nosso Pa�s no caminho do crescimento. O reajuste real do sal�rio m�nimo este ano ser� de 1% apenas, � este cen�rio que nos trouxe o atual governo."

A�cio disse que faltou ao ex-presidente Luiz In�cio Lula da Silva (PT) fazer as reformas necess�rias quando estava no poder. E voltou a dizer que o governo do PT, incluindo a atual gest�o de Dilma Rousseff, sua concorrente neste pleito, � que vem adotando medidas amargas, sobretudo para a popula��o mais carente. E afirmou que essa � a raz�o maior que mais de 70% da popula��o pregarem mudan�as. O tucano disse ainda que o Brasil � um Pa�s de obras inacabadas.

A�cio prometeu, mais uma vez, caso eleito, manter o Programa Bolsa Fam�lia. E chamou de terrorismo eleitoral os que dizem que o PSDB poder� acabar com ele, caso chegue novamente ao poder. "O que vou fazer � tirar este programa da agenda eleitoral e aprimor�-lo", destacou. "Os programas que est�o dando certo, n�o terei problema em aprimor�-lo e continuar."


receba nossa newsletter

Comece o dia com as not�cias selecionadas pelo nosso editor

Cadastro realizado com sucesso!

*Para comentar, fa�a seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)