(none) || (none)
UAI
Publicidade

Estado de Minas

Empate t�cnico entre A�cio e Dilma no 2� turno causa alarde no PT

Partido dos trabalhadores est� preocupado com a alta rejei��o da presidente. Tucanos comemoram


postado em 19/07/2014 06:00 / atualizado em 19/07/2014 06:48

Bras�lia – O indicativo de empate t�cnico entre Dilma Rousseff (PT) e A�cio Neves (PSDB-MG) no segundo turno da disputa � Presid�ncia da Rep�blica deixou os petistas preocupados. A um m�s do in�cio das inser��es eleitorais na televis�o e com apenas 4% de vantagem sobre A�cio Neves no hipot�tico embate, segundo pesquisa Datafolha divulgada anteontem, Dilma ainda amarga uma taxa de rejei��o de 35% (veja quadro). A avalia��o do PT � que, desde j�, � preciso repensar as estrat�gias de campanha. Os tucanos comemoram o resultado e prometem uma campanha propositiva, mas sempre contando com a insatisfa��o com a presidente.

“A pesquisa confirma que teremos segundo turno . O conjunto da obra do atual governo, que falhou em todas as �reas, tem levado ao sentimento de insatisfa��o e cansa�o que se reflete nas pesquisas. Cada vez mais percebo que o sentimento � de mudan�a”, afirmou A�cio, que se encontrou ontem, na Arquidiocese do Rio, com o arcebispo dom Orani Tempesta. A�cio disse que foi pedir “b�n��os” ao cardeal e classificou o encontro como “muito mais pessoal do que eleitoral”. “� hora de aprofundarmos a discuss�o das nossas propostas”, comemorou o tucano em um microblog.

“O fato de j� merecer a confian�a no segundo turno � um primeiro bom sinal pra gente”, comemora um integrante da equipe de campanha do tucano. O caminho para tamb�m crescer no primeiro turno, aposta, � uma campanha propositiva, que enalte�a A�cio como alternativa a Dilma. Um ind�cio de que o tempo de televis�o tucano, ao menos a princ�pio, n�o ser� dedicado a ataques, s�o as equipes refor�adas que o marqueteiro Paulo Vasconcelos tem enviado para as viagens de A�cio. A ordem � ter imagens externas � exaust�o do candidato. A exemplo do que aconteceu na internet, � muito prov�vel que os v�deos com declara��es da fam�lia Neves tamb�m sejam utilizados para a televis�o.

Apesar do favoritismo de Dilma, Rui Tavares Maluf, professor da Funda��o Escola de Sociologia e Pol�tica de S�o Paulo, v� a campanha da petista quase no limite. “Dilma continua a favorita, mas est� em um patamar pr�ximo ao desconfort�vel. A taxa de rejei��o indica pessoas que dificilmente ser�o sens�veis ao apelo da campanha”. “A quest�o est� um pouco fora da tev� e do r�dio, e mais nos indicadores econ�micos, que a popula��o percebe no dia a dia, como a infla��o”, avalia.

ALARDE Dentro do PT, o resultado da pesquisa causou alarde. Um petista fez a avalia��o de que � preciso mudar a estrat�gia de campanha. “O programa nem come�ou e A�cio j� tem 20% das inten��es de voto. Ele ainda � desconhecido. E a rejei��o de Dilma est� alta. O cen�rio que se desenha � muito delicado”, diz. A preocupa��o, segundo ele, aumenta conforme o segundo turno se projeta. “Tem de ver quem vai apoiar quem e trabalhar para que n�o haja uma debandada de partidos aliados depois de uma derrota no primeiro turno. Diferentemente do pleito passado, h� uma tend�ncia de ascens�o e n�o de queda, como tinha o Serra”, avaliou.

Estrategicamente, a equipe por detr�s da campanha eleitoral do candidato Eduardo Campos (PSB) ainda n�o pretende alterar os rumos dos trabalhos. “A pesquisa n�o mudou nada no cen�rio dele (Eduardo). O que vamos fazer � continuar com a campanha nas ruas, instalando os comit�s regionais”, afirmou o secret�rio-geral do PSB, Carlos Siqueira. Eduardo vai investir em comit�s pr�ximos � popula��o para sair do anonimato. Em campanha em S�o Paulo, ontem, ele justificou ainda ser “desconhecido”.  “Historicamente, no Brasil, terceira via para valer s� houve em 1989, com o Brizola quase passando para o segundo turno. Se Campos poderia ser a terceira via? � dif�cil, j� que ele e Marina (Silva) foram governo por muito tempo”, avalia Maluf.

MAIS M�DICOS Dilma conversou com internautas ontem no Facebook sobre o programa Mais M�dicos – vitrine da campanha e alvo de cr�ticas da oposi��o – e aproveitou para alfinetar S�o Paulo, administrado pelo tucano Geraldo Alckmin. “O estado mais rico do pa�s foi tamb�m aquele que mais demandou m�dicos (do programa), 2.187 para ser exata”, disse a presidente, que defendeu a presen�a de cubanos na iniciativa. Na quarta-feira, A�cio criticou o fato de os profissionais do pa�s caribenho que trabalham no programa receberem cerca de R$ 2,8 mil, enquanto os demais m�dicos ganham R$ 10 mil por m�s.

Mais tarde, pela mesma rede social, A�cio afirmou que Dilma “mentiu” ao critic�-lo. “A candidata mentiu ao dizer que eu sou contra o Mais M�dicos. Para que n�o haja d�vidas: n�o vou acabar com o Mais M�dicos, vou aprimor�-lo”, rebateu, lamentando “que o resultado das pesquisas eleitorais afete tanto o equil�brio da candidata que tem a responsabilidade de dirigir o pa�s”. O presidenci�vel do PSDB promete rever a regra para que todos tenham o mesmo sal�rio. “Vamos rever esse acordo (entre o governo federal e Cuba)”, prometeu.

Candidatos de Minas buscam  votos no interior
Isabella Souto e Leonardo Augusto

Os candidatos ao governo de Minas Pimenta da Veiga (PSDB) e Fernando Pimentel (PT) fizeram campanha ontem pelo interior do estado, onde falaram sobre economia regional e seguran�a p�blica, respectivamente. No Sul, Pimenta prometeu dinamizar o desenvolvimento da regi�o e investir na cafeicultura – uma das bases hist�ricas da economia local – e setores de tecnologia e avi�rio. “O Sul de Minas tem condi��es estrat�gicas impressionantes e � dever do governo do estado criar condi��es para um grande desenvolvimento econ�mico”, afirmou o tucano, que fez uma caminhada em Nepomuceno e teve encontro com lideran�as pol�ticas e comunit�rias.

Embora a pol�tica do caf� no Brasil seja tratada no �mbito do governo federal, Pimenta da Veiga afirmou que o assunto deve ser discutido em todos os n�veis de poder e que pretende ampliar o fundo voltado para o setor, al�m de estabelecer meios de apoio t�cnico e financeiro ao produtor mineiro. “Mas a grande quest�o do caf� � a exporta��o. Por isso, tem um peso do governo federal muito grande”, ponderou o candidato a governador, ao lado do ex-governador Antonio Anastasia (PSDB), que disputa vaga no Senado.

Questionado sobre projeto de lei complementar que cria a Regi�o Metropolitana do Sul de Minas, com sede em Pouso Alegre, Pimenta da Veiga afirmou quem � um debate “importante” e que deve ser feito com “rigor t�cnico”. A proposta, que tramita na Assembleia Legislativa, foi apresentada pelo deputado Adalclever Lopes (PMDB) em junho do ano passado e engloba, al�m de Pouso Alegre, Borda Mata, Congonhal, Estiva e Santa Rita do Sapuca�. O texto est� na Comiss�o de Constitui��o e Justi�a e aguarda parecer.

PM DESFALCADA Durante campanha em Juiz de Fora, na Zona da Mata, o ex-prefeito de Belo Horizonte Fernando Pimentel, afirmou que a Pol�cia Militar de Minas Gerais tem contingente inferior ao necess�rio no estado. O candidato lembrou que seguran�a p�blica � responsabilidade do governador e afirmou que o setor � ainda mal equipado e despreparado para o combate � criminalidade. “O dado que tenho � que sa�ram do contigente cerca de 300 ou 350 policiais militares de 2012 para c�, e n�o foram repostos. Em Minas Gerais o n�mero fixado em lei � de 51 mil. Hoje, temos 43 mil na ativa. Nem recompor o efetivo o estado n�o est� fazendo”, acusou o petista.

Para Pimentel, o governo de Minas quer passar para frente as a��es que precisa tomar em rela��o ao setor. “Seguran�a p�blica � responsabilidade do governador do estado. Ele n�o pode transferir para o governo federal e nem transferir para os munic�pios”, afirmou. O candidato do PT prometeu, se eleito, recompor o efetivo da Pol�cia Militar no estado.
Em outra cr�tica aos governos tucanos em Minas, Pimentel classificou de ineficiente o programa Poupan�a Jovem, que repassa dinheiro a alunos com boas notas. “Tem que ser levado a mais munic�pios. (O governo) N�o pode ficar na televis�o e no r�dio dizendo que faz um programa que na verdade n�o fez. O Poupan�a Jovem mal chega a meia d�zia de munic�pios”, disse o candidato ao Pal�cio da Liberdade.

REUNI�ES
O candidato do PSB, Tarc�sio Delgado, passou o dia ontem em reuni�es com coordenadores para discutir estrat�gias da campanha. � noite, participou da festa de anivers�rio da sua candidata a vice, S�lvia Reis. Neste fim de semana, ele vai pedir votos em Juiz de Fora, cidade que comandou por tr�s mandatos.


receba nossa newsletter

Comece o dia com as not�cias selecionadas pelo nosso editor

Cadastro realizado com sucesso!

*Para comentar, fa�a seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)