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Estado de Minas

Empate t�cnico entre Dilma e A�cio faz partidos mudarem estrat�gias

O empate t�cnico entre Dilma e A�cio em um eventual segundo turno tem efeito oposto: enquanto o PT admite rever estrat�gias, os tucanos acreditam ter encontrado o caminho para a vit�ria em outubro


postado em 20/07/2014 10:56

O indicativo de empate t�cnico entre Dilma Rousseff (PT) e A�cio Neves (PSDB) no segundo turno da disputa � Presid�ncia %u2014 44% e 40%, respectivamente %u2014 promover� uma revis�o nas estrat�gias de campanha petista. A um m�s do in�cio das inser��es eleitorais na televis�o e com apenas 4% de vantagem sobre o tucano no hipot�tico embate, Dilma ainda amarga uma taxa de rejei��o de 35%, a maior entre os presidenci�veis. Enquanto petistas tentam digerir os n�meros, tucanos comemoram o resultado.

%u201CSegundo turno cada vez mais pr�ximo. � hora de aprofundarmos a discuss�o das nossas propostas%u201D, disse A�cio, que ontem deu a largada oficial � candidatura, em Queimados (RJ). Para o vice-presidente na chapa tucana, senador Aloysio Nunes (PSDB-SP), o empate t�cnico tem duas causas: %u201C� reflexo da rejei��o ao PT, assim como do ac�mulo de exposi��o dos candidatos de oposi��o, especialmente do A�cio%u201D. Para Nunes, %u201Cn�o � necess�ria uma campanha muito agressiva, j� que a constata��o dos eleitores � que o governo n�o funciona direito%u201D. %u201CO fato de j� merecer a confian�a no segundo turno � um primeiro bom sinal pra gente%u201D, comemorou um integrante da equipe do tucano. Na tentativa de amenizar o tom da campanha, o marqueteiro Paulo Vasconcelos refor�ou as equipes de filmagem para ter ampla variedade de imagens externas do candidato. Apesar da vantagem de Dilma, o professor da Funda��o Escola de Sociologia e Pol�tica de S�o Paulo Rui Tavares Maluf v� a campanha da petista quase no limite. %u201CDilma continua a favorita, mas est� em um patamar pr�ximo ao desconfort�vel. A taxa de rejei��o indica pessoas que dificilmente ser�o sens�veis ao apelo da campanha%u201D, analisou. %u201CA quest�o est� um pouco fora da tev� e do r�dio e mais nos indicadores econ�micos, que a popula��o percebe no dia a dia, como a infla��o.%u201D Dentro do PT, o resultado da pesquisa causou alarde. %u201CO programa nem come�ou e A�cio j� tem 20% das inten��es de voto. Isso porque ele ainda � desconhecido, e a rejei��o de Dilma est� alta. O cen�rio que se desenha � muito delicado%u201D, diz um petista que preferiu anonimato. A preocupa��o, segundo ele, aumenta conforme o segundo turno se projeta. %u201CTem de ver quem vai apoiar quem e trabalhar para que n�o haja uma debandada de partidos aliados depois de uma derrota no primeiro turno. Diferentemente do pleito passado, h� uma tend�ncia de ascens�o, e n�o de queda, como tinha o Jos� Serra. Esse � mais um fator que precisa ser ponderado pelo n�cleo da campanha%u201D, avaliou. Na disputa em primeiro turno, a pesquisa Datafolha divulgada na quinta-feira mostrou Dilma com 36%, A�cio com 20% e Eduardo Campos (PSB) com 8%. Mesmo assim, a equipe do socialista n�o pretende alterar o rumo dos trabalhos. %u201CA pesquisa n�o mudou nada no cen�rio dele. O que vamos fazer � continuar com a campanha nas ruas, instalando os comit�s regionais%u201D, afirmou o secret�rio-geral do partido, Carlos Siqueira. Eduardo Campos vai investir em comit�s pr�ximos � popula��o para se tornar conhecido no pa�s. %u201CO resultado da pesquisa demonstra claramente a candidata do governo em queda, o candidato da oposi��o parado e a gente ainda sem apresentar a curva de crescimento por conta do desconhecimento%u201D, afirmou Eduardo Campos, que fez campanha em S�o Paulo na sexta-feira.


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