Coordenador da candidatura � reelei��o da presidente Dilma Rousseff no Estado de S�o Paulo, o prefeito de S�o Bernardo do Campo, Luiz Marinho (PT), disse nessa segunda-feira, 21, que vai pedir ao PMDB estadual que o partido participe "para valer" da campanha da petista. A legenda, aliada ao PT no plano nacional, tem como candidato ao governo o presidente licenciado da Fiesp, Paulo Skaf, que tem resistido a abrir palanque para a petista.
"O que est� claro � que ela (Dilma) precisa de uma forte presen�a em S�o Paulo", disse Marinho, durante caminhada de apoio a Padilha em S�o Bernardo. O prefeito j� conversou com o presidente estadual do PMDB, deputado Baleia Rossi, e pretende se reunir com o vice-presidente da Rep�blica Michel Temer e com o pr�prio Skaf, para tratar do assunto. "Queremos saber como o PMDB vai participar para valer da campanha da presidente Dilma. Como o PMDB vai ajudar neste processo."
Aos peemedebistas paulistas, Marinho vai argumentar que o palanque duplo no Estado ser� uma esp�cie de via de m�o dupla. Segundo ele, o crescimento de Padilha e Skaf � importante para garantir o segundo turno na disputa. "Passar as inten��es de votos da presidenta Dilma para seus candidatos aqui em S�o Paulo tamb�m � importante para provocar o segundo turno", disse.
Nesta segunda, Rui Falc�o, presidente nacional do PT, conversou com Temer em Bras�lia sobre a participa��o de Dilma na campanha de Skaf. A "f�rmula" do palanque duplo para garantir o segundo turno em S�o Paulo j� foi defendida por Dilma e tem Temer como principal articulador dentro do PMDB.
O vice-presidente, inclusive, recomendou um pacto de n�o agress�o entre Padilha e Skaf. Mas a ideia ainda esbarra na resist�ncia do candidato peemedebista. Skaf n�o quis se pronunciar sobre o assunto ontem, mas sua assessoria reafirmou a posi��o de que PT e PMDB s�o concorrentes em S�o Paulo, e o candidato de Dilma � Padilha.
Baleia Rossi confirmou a conversa com Marinho e disse que o vice-presidente da Rep�blica participar� diretamente da campanha mas refor�ou que a disputa direta em S�o Paulo � com o petista. "N�o h� como misturar ". Padilha diz que o �nico advers�rio de sua candidatura � o governador Geraldo Alckmin - mas nos discursos n�o � raro ele criticar o concorrente peemedebista.