A Petrobras diz que n�o foi notificada da a��o movida pela Ecoglobal e que nova licita��o com as empresas qualificadas para o servi�o deve acontecer no primeiro semestre de 2015. A estatal, no entanto, afirma que foram apresentadas informa��es contradit�rias "em rela��o � composi��o societ�ria prestadas pelo seu s�cio administrador, Vladimir Magalh�es da Silveira, registradas em correspond�ncia, emails e termo de declara��o".
A alega��o � que, sem o contrato com a �nica empresa com a qual mantinha neg�cios, a Ecoglobal entrou em estado de insolv�ncia, no qual n�o tem condi��es de arcar com as suas d�vidas.
Segundo o advogado da empresa, M�rcio Donicci, a fal�ncia ser� uma etapa em sequ�ncia, que ocorrer� por pedido de seus credores � medida que os contratos com fornecedores forem sendo descumpridos. Para atender � Petrobras, a Ecoglobal encomendou equipamentos a fabricantes noruegueses, italianos e americanos, disse Donicci.
Al�m disso, a empresa prev� gastos com a��es trabalhistas de cerca de 30 funcion�rios demitidos, dos quais 18 apenas da �rea administrativa.
O valor da indeniza��o n�o foi determinado na a��o, mas, de acordo com o advogado da Ecoglobal, � poss�vel que alcance o valor do contrato, de R$ 433 milh�es. Ele n�o prev� acordo entre a Ecoglobal e a Petrobr�s, por considerar que essa n�o � uma medida normalmente tomada pela estatal.
A principal argumenta��o da empresa, que havia sido contratada para prestar servi�o de teste de po�os de petr�leo, � que a rescis�o ocorreu sem fundamento. Ap�s auditoria interna da Petrobras, suspeitou-se da participa��o acion�ria de Costa na Ecoglobal, o que motivou a quebra de contrato com a empresa.
"A Petrobras alegou que a empresa havia dado informa��es truncadas sobre o quadro societ�rio, o que n�o � verdade. Quem tem problemas � a Petrobr�s. Ap�s as den�ncias de corrup��o envolvendo o Paulo Roberto, nenhum contrato de sua diretoria com as grandes empresas foi rescindido. Pagou o pato a fornecedora pequenininha", reclamou Donicci.
Com Ag�ncia Estado