Rio - A Ecoglobal Ambiental entrou com a��o na 19ª Vara C�vel, no Rio de Janeiro, na semana passada, pedindo indeniza��o � Petrobras por causa da rescis�o de um contrato de R$ 433 milh�es. A quebra do contrato foi decidida pela estatal ap�s den�ncias de liga��o da empresa com o ex-diretor da estatal Paulo Roberto Costa, preso na opera��o Lava Jato. A a��o reivindica compensa��es por perdas e danos e por danos morais. A alega��o � de que, sem o contrato com a �nica empresa com a qual mantinha neg�cios, a Ecoglobal entrou em estado de insolv�ncia, na qual n�o tem condi��es de arcar com as suas d�vidas.
O valor da indeniza��o n�o foi determinado na a��o, mas, de acordo com o advogado da Ecoglobal, � poss�vel que alcance o valor do contrato de R$ 433 milh�es. Ele n�o prev� acordo entre a Ecoglobal e a Petrobras, por considerar que essa n�o � uma medida normalmente adotada pela estatal.
A principal argumenta��o da empresa, que havia sido contratada para prestar servi�o de testes de po�os, � que a rescis�o ocorreu sem fundamento. Ap�s auditoria interna da Petrobras, suspeitou-se da participa��o acion�ria de Paulo Roberto Costa na empresa, o que motivou a quebra de contrato. "A Petrobras alegou que a empresa havia dado informa��es truncadas sobre o quadro societ�rio, o que n�o � verdade. Quem tem problemas � a Petrobras. Ap�s as den�ncias de corrup��o envolvendo o Paulo Roberto, nenhum contrato da diretoria de Abastecimento com as grandes empresas foi rescindido. Pagou o pato a fornecedora 'pequeninha'", reclamou Donicci.