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Estado de Minas

Viol�ncia marca sa�da de ativistas da pris�o

Para evitar a fuga, juiz recolheu passaporte do grupo. Manifestantes agrediram fot�grafos e cinegrafistas


postado em 25/07/2014 00:12 / atualizado em 25/07/2014 07:17

A manifestante Sininho foi recebida por amigos e familiares em meio a tumulto(foto: Fábio Motta/Estadão Conteúdo)
A manifestante Sininho foi recebida por amigos e familiares em meio a tumulto (foto: F�bio Motta/Estad�o Conte�do)

Os ativistas Elisa Quadros, a Sininho, Camila Jourdan e Igor D'Icarahy deixaram a pris�o na tarde de ontem no Rio de Janeiro. Eles estavam presos desde o dia 12 de julho, v�spera da final da Copa do Mundo, por planejar e participar de atos violentos em manifesta��es de rua. O trio deixou a pris�o beneficiado por um habeas corpus concedido pelo desembargador Siro Darlan, da 7ª C�mara Criminal do Tribunal de Justi�a do Rio de Janeiro. A decis�o judicial permite que respondam em liberdade a processo por associa��o criminosa armada.

A ordem judicial de Darlan beneficia 23 ativistas, mas dois deles – F�bio Raposo e Caio Silva – continuar�o presos porque restam contra eles ordens de pris�o preventiva expedidas pelo assassinato do cinegrafista Santiago Andrade. Dezoito beneficiados estavam foragidos. Sininho e Camila estavam detidas na Cadeia P�blica Joaquim Ferreira de Souza, e Igor D'Icarahy estava preso na Cadeia P�blica Jos� Frederico Marques. As unidades prisionais ficam no Complexo Penitenci�rio de Gericin�, em Bangu, na Zona Oeste do Rio de Janeiro.

Por volta das 18 horas, um grupo de jovens que aguardava a sa�da dos tr�s agrediu fot�grafos e cinegrafistas. A atividade dos ativistas foi investigada pela Pol�cia Civil do Rio de Janeiro na Opera��o Firewall. Dezenove foram presos na v�spera da final da Copa do Mundo acusados de organizar protestos violentos que seriam realizados durante a partida. Durante o cumprimento de mandados de busca e apreens�o, foram confiscadas garrafas, litros de combust�vel, um rev�lver e uma bomba caseira. O desembargador Siro Darlan afirmou que n�o analisou o processo na �ntegra, mas se baseou em informa��es enviadas formalmente pelo juiz Fl�vio Itabaiana Nicolau sobre a necessidade das pris�es dos 23.

Passaporte

“O juiz mandou as informa��es para an�lise e, neste momento, n�o preciso analisar o inqu�rito. Constatei que a pris�o n�o era necess�ria e que podiam permanecer em liberdade com medidas cautelares", afirmou o desembargador. Para impedir uma poss�vel fuga dos acusados, o desembargador determinou que eles entregassem os passaportes � Justi�a. Tamb�m obrigou que eles compare�am mensalmente � 27ª Vara Criminal da Capital do Rio, onde corre o processo por associa��o criminosa, para informar e justificar atividades no per�odo. Foram ainda proibidos de sair da cidade sem pr�via autoriza��o judicial.

Se qualquer uma dessas medidas for desrespeitada, a pris�o preventiva ser� imediatamente decretada. Na decis�o, o desembargador menciona o entendimento do Minist�rio P�blico do Rio de Janeiro em rela��o aos acusados Camila Jourdan e Igor D'Icarahy. Al�m da ordem de pris�o por associa��o criminosa armada, o casal foi preso em flagrante no dia 12 de julho pela posse de uma bomba caseira com capacidade letal. Mas, a partir da concord�ncia da promotoria, ganharam o direito de responder a esse crime em liberdade. Continuavam, no entanto, presos devido � ordem de pris�o preventiva no processo por associa��o criminosa.


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