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Estado de Minas

Diplomacia � alvo de A�cio

Candidato do PSDB criticou retirada, pelo Itamaraty, de embaixador brasileiro de Israel e cobrou uma palavra 'mais clara' de convoca��o a um cessar-fogo na Faixa de Gaza


postado em 27/07/2014 07:00 / atualizado em 27/07/2014 07:10

Leonardo Augusto

 

Ao lado de José Serra (E) e Geraldo Alckmin, Aécio Neves visitou a Feira Tecnológica da Zona Leste, em SP(foto: Marcos Fernandes/Coligacao Muda Brasil )
Ao lado de Jos� Serra (E) e Geraldo Alckmin, A�cio Neves visitou a Feira Tecnol�gica da Zona Leste, em SP (foto: Marcos Fernandes/Coligacao Muda Brasil )

O candidato do PSDB � Presid�ncia da Rep�blica, A�cio Neves, afirmou ontem ter faltado equil�brio ao Brasil na rea��o ao conflito entre israelenses e palestinos. Na quarta-feira, o Itamaraty emitiu nota condenando a viol�ncia na regi�o e chamou de volta seu embaixador em Telavive, Henrique Sardinha Pinto. Na diplomacia, esse tipo de convoca��o � uma forma de protesto. Conforme o �ltimo levantamento, 33 israelenses e 678 palestinos j� morreram durante o conflito.

Para A�cio, � preciso condenar o uso excessivo da for�a por parte de Israel e dar o mesmo tratamento �s a��es do Hamas. “Faltou um brado, uma palavra mais clara de convoca��o a um cessar-fogo e a um entendimento entre as partes. O Brasil se precipitou, a meu ver, em uma nota com um vi�s muito mais unilateral do que seria conveniente e esperado de um pa�s como o Brasil. Como disse, temos que condenar a viol�ncia de todos os lados. A palavra do Brasil tem que ser sempre a do equil�brio e faltou (equil�brio), mais uma vez, nesse campo”, afirmou.


O candidato do PSDB � Presid�ncia, juntamente com os candidatos ao governo do estado de S�o Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), e ao Senado, Jos� Serra (PSDB), tentaram fazer campanha ontem no Parque da Juventude, onde funcionou o antigo pres�dio do Carandiru, mas encontraram a �rea completamente vazia. Os tr�s passaram ent�o a discutir novo local para a campanha. Pensaram em ir ao Mercado Municipal para comer sandu�che de mortadela, mas acabaram indo para a Feira Tecnol�gica da Zona Leste, em Itaquera.

Na avalia��o de A�cio, o Brasil precisa mudar sua pol�tica externa. “O Brasil, ao longo dos �ltimos anos, optou por um alinhamento ideol�gico, e � ele que conduz as principais a��es do governo, a meu ver, com preju�zos graves ao Brasil, em rela��o � incapacidade que tivemos ao longo desses �ltimos anos para ampliar as nossas rela��es com o mundo”, disse.

O candidato voltou a citar conversa que teve na segunda-feira com o presidente da Comiss�o Europeia, Dur�o Barroso. “Ele pr�prio testemunhava a perda de espa�o do Brasil com o atraso, por exemplo, das negocia��es com a comunidade europeia. Ao mesmo tempo em que eles avan�am em entendimentos, a Uni�o Europeia, com o Canad� e com os Estados Unidos, apenas um exemplo muito claro, o espa�o que havia sido negociado para produtos do agroneg�cio, onde o Brasil � extremamente competitivo, essas cotas est�o sendo ocupadas a partir dessas outras negocia��es, os espa�os para o Brasil ficar�o cada vez mais estreitos”.

Parceria Questionado sobre a decis�o de abrir espa�o em seu palanque para o candidato � Presid�ncia Eduardo Campos (PSB), o governador de S�o Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), desconversou. “Quem � do PSB vai apoiar o Eduardo Campos. Quem � do PSDB apoia o A�cio, que � o meu candidato”, disse, ao lado do candidato mineiro, em evento na capital paulista ontem. O PSB � aliado de Alckmin em S�o Paulo e ter� a vice na chapa tucana. Sobre a resist�ncia da candidata a vice na chapa de Campos, Marina Silva, de ter sua imagem associada ao tucano em propagandas eleitorais, Alckmin disse apenas que “respeita” e tem “grande apre�o pela ex-ministra”.

Alckmin tamb�m rebateu a acusa��o feita pelo provedor da Santa Casa de S�o Paulo, Kalil Rocha, de que o governo estadual deixou de repassar recursos federais � institui��o. “Tudo que o governo repassa n�s repassamos para a Santa Casa”, refor�ou. O governador manifestou apoio � proposta de instalar uma auditoria para verificar o repasse de recursos. “Mas o problema n�o � s� da Santa Casa de S�o Paulo, � de todos que atendem ao Sistema �nico de Sa�de (SUS)”, ressalvou. (Com ag�ncias)

Ataque � polariza��o


O ex-governador de Pernambuco e candidato �s elei��es presidenciais pelo PSB, Eduardo Campos, voltou a dizer ontem, em entrevista coletiva concedida em Juiz de Fora, na Zona da Mata mineira, que � preciso ter coragem para romper com a velha pol�tica e construir um novo caminho. “Vamos mostrar que estamos prontos para fazer a mudan�a pol�tica que o Brasil deseja”, afirmou, na companhia da vice-presidente da chapa,  Marina Silva, e do candidato do partido ao governo de Minas, Tarc�sio Delgado.

 Segundo Campos, a pol�tica no Brasil est� com “os p�s a canoa do PT, que governa, e na canoa do PSDB, que j� governou cercado da velha pol�tica.” A mesma opini�o tem a candidata a vice. “A quebra da polariza��o PT-PSDB � o que vai unir o Brasil”, disse Marina. S� quebrando essa polariza��o, segundo Campos, seria poss�vel ter uma nova forma de governabilidade e que envolva a sociedade.

Ele afirmou ainda que as conquistas do presente ser�o preservadas, mas para mudar o futuro � preciso melhorar a educa��o, a sa�de e a seguran�a, garantindo servi�os de qualidade e melhorando as condi��es de vida da popula��o. Para tanto, Campos diz que o primeiro eixo � um novo Estado brasileiro e uma “democracia de alta intensidade”.


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