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Estado de Minas

Dilma nega medidas erradas no combate � infla��o

A presidente destacou que a infla��o medida no seu governo e do ex-presidente Lula foram menores que a medida no governo Fernando Henrique Cardoso


postado em 28/07/2014 17:01 / atualizado em 28/07/2014 17:06

A presidente Dilma Rousseff reiterou nesta segunda-feira, 28, o compromisso com o combate � infla��o. "A infla��o desorganiza a economia, n�o permitiremos que essa praga volte a corroer nosso tecido econ�mico", disse durante sabatina promovida pelo jornal Folha de S.Paulo, pelo portal UOL, pelo SBT e pela r�dio Jovem Pan.

Dilma discorda da ideia de que tenha havido algo errado no combate � infla��o. Ela lembrou que o sistema de metas � de 1999 e tem, portanto, 15 anos. Segundo Dilma, a infla��o "n�o est� descontrolada". "Asseguro que ela ficar� abaixo do limite superior da meta. Sempre se mediu a infla��o anualizado. Est� a 0,02% acima do limite, e em trajet�ria decrescente", afirmou.

A presidente destacou que a infla��o medida no seu governo e do ex-presidente Lula foram menores que a medida no governo Fernando Henrique Cardoso. "No meu per�odo, a infla��o, se voc� comparar os primeiros anos dos governos, os meus e do Lula se calibram, o meu um pouco menor, porque o Lula pegou a taxa de infla��o de 12%, na �poca do FHC. Usam dois pesos e duas medidas. A infla��o n�o est� descontrolada, est� no centro. Ela est� no teto da banda e vamos ficar nesse teto da banda."

A presidente voltou a falar da crise econ�mica e afirmou que acha que "todos n�s erramos porque a gente n�o tinha ideia do grau de descontrole que o sistema financeiro tinha atingido". Segundo ela, o trabalho foi grande para impedir o tradicional efeito da crise, que era desempregar e arrochar o sal�rio e fazer com que a popula��o "pagasse o pato da crise".

Chantagem

A presidente afirmou que n�o se sentiu chantageada pelo PR ao trocar recentemente o ent�o ministro dos Transportes, C�sar Borges, pelo atual titular da pasta, Paulo S�rgio Passos.

O minist�rio dos Transportes � da cota do PR, que pressionou Dilma a fazer a troca nas v�speras de decidir qual candidato apoiaria na disputa presidencial. Com a reforma no minist�rio, o PR se manteve na base do governo e declarou apoio � reelei��o da presidente Dilma.

A presidente fez elogio aos dois ministros - C�sar Borges foi deslocado para a secretaria de Portos - e disse que ambos t�m grande capacidade t�cnica. "N�o interrompi a governabilidade na �rea dos Transportes", destacou.

Ela tamb�m lembrou que, ao nomear inicialmente C�sar Borges, ela havia atendido uma reivindica��o do pr�prio PR. Questionada se o fato de a troca de C�sar Borges por Paulo S�rgio ter sido discutida pelo ex-presidente do PR Valdemar Costa Neto, um dos condenados no processo do Mensal�o e que est� preso, geraria desgaste para o governo, Dilma respondeu: "Voc� est� dizendo que foi discutido na cadeia, comigo foi no Pal�cio do Planalto", disse. "N�o tenho nenhum fato que desabone o Paulo S�rgio. N�o me senti chantageada. Me sentiria se eu botasse uma pessoa na qual eu n�o confio e n�o conhe�o".

Pasadena

Dilma afirmou que considera n�o ter sa�do desgastada do processo que envolveu a compra de metade da refinaria de Pasadena, no Texas (EUA), em 2006. Na semana passada, o Tribunal de Contas da Uni�o (TCU), por unanimidade, isentou Dilma e os demais integrantes do Conselho de Administra��o da estatal de responsabilidade pela aquisi��o. O TCU decidiu culpar a Diretoria Executiva da companhia e cobrar� dos integrantes do �rg�o � �poca US$ 792 milh�es.

Dilma ressaltou que o ministro Jos� Jorge, relator do processo de Pasadena no TCU, n�o � ligado ao partido dela nem tem qualquer rela��o com ela. O voto de Jorge foi o condutor pela decis�o un�nime do tribunal de isent�-la. "N�o h� como dizer que o ministro-relator tenha qualquer rela��o comigo", afirmou. Antes de chegar ao TCU, Jos� Jorge foi senador pelo DEM, partido de oposi��o.

Dilma participa neste momento de uma sabatina por Folha, UOL, SBT e r�dio Jovem Pan. A entrevista ocorre no Pal�cio da Alvorada, resid�ncia oficial da Presid�ncia da Rep�blica em Bras�lia.

Com Ag�ncia Estado


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