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Estado de Minas

Dilma afirma que guarda dinheiro em casa

A presidente foi dura ao declarar que n�o concorda com as afirma��es de que seu governo joga a corrup��o para "debaixo do tapete"


postado em 28/07/2014 17:31 / atualizado em 28/07/2014 20:04

A presidente Dilma Rousseff afirmou nesta segunda-feira,  que guarda dinheiro em casa porque incorporou o h�bito da �poca em que foi perseguida e presa durante o regime militar. A declara��o de bens da presidente de Dilma ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) deste ano apontou que ela tem R$ 152 mil em dinheiro vivo. "Uma parte disso a gente deposita ao longo do ano, em poupan�a", disse, lembrando que chegou a dormir de sapato por um tempo depois de passar tr�s anos presa durante a ditadura. Dilma disse ainda que d� parte do dinheiro que guarda para a filha, Paula Rousseff.

Perguntada sobre o mensal�o, a presidente disse que n�o se manifestaria sobre o julgamento, mesmo tendo prestado depoimento a favor do ex-ministro Jos� Dirceu durante a fase de instru��o do processo. Ela apenas ressaltou que n�o houve nenhum processo para interromper o processo no Supremo Tribunal Federal (STF). "Como presidente da Rep�blica, n�o me manifesto sobre processos julgados pelo Supremo Tribunal Federal", afirmou, ao destacar que quando falou sobre Dirceu era ministra de Estado.

Corrup��o

A presidente foi dura ao declarar que n�o concorda com as afirma��es de que seu governo joga a corrup��o para "debaixo do tapete". "Fomos o �nico governo que teve pessoas condenadas", afirmou ela, numa refer�ncia ao julgamento do mensal�o.

Dilma citou uma s�rie de iniciativas tomadas pelo governo para investigar fatos suspeitos e frisou que melhorar as institui��es � essencial para combater a corrup��o. "N�o tolero nem compactuo com corrup��o", disse.

A presidente disse que o presidente do PDT, Carlos Lupi, deixou o governo para se defender. Em 2011, Lupi saiu do Minist�rio do Trabalho alvejado por suspeitas de irregularidades na pasta.

Gaza e Cuba

Dilma afirmou que n�o considera que esteja ocorrendo um "genoc�dio" promovido por Israel contra a popula��o palestina na Faixa de Gaza, mas acredita que a situa��o na regi�o configura um "massacre". Dilma tamb�m afirmou que a a��o promovida pelos israelenses � "desproporcional". O atual conflito na Faixa de Gaza j� deixou mais de mil mortos, sendo ao menos 40 israelenses.

A presidente destacou que o Pa�s tem uma posi��o de amizade bastante antiga com Israel e criticou as declara��es do porta-voz da chancelaria israelense, Yigal Palmor, de que o Brasil � um "an�o diplom�tico"..

A presidente destacou que o Brasil defende a solu��o dos dois estados (Israel e Palestina) para a regi�o como uma forma de garantir os direitos dos palestinos e a seguran�a de Israel.

Ao defender o programa Mais M�dicos, que leva profissionais de sa�de para �reas desassistidas do Pa�s, a maioria deles cubanos, a presidente Dilma Rousseff afirmou que san��es impostas a Cuba como o bloqueio americano s�o uma "um desprop�sito" no s�culo 21. "Do M�xico para baixo, todos os pa�ses aprovaram o fim do bloqueio a Cuba", declarou Dilma.

Para justificar o Mais M�dicos, ela disse que eram necess�rios mais de 14 mil novos m�dicos para atender demandas do Brasil, sobretudo no interior, no Nordeste e nas periferias das grandes cidades. Dilma tamb�m afirmou que a importa��o de m�dicos ocorre por um per�odo determinado e que o Pa�s deve investir na forma��o de profissionais para suprir a demanda. Sobre as cr�ticas ao programa, como a diferen�a de sal�rio entre os m�dicos de Cuba e os provenientes de outros pa�ses, Dilma disse que os cubanos recebem parte do pagamento no Brasil e parte � depositado na Ilha. "Os m�dicos ganham aqui e l�".

A presidente participou de uma sabatina por Folha, UOL, SBT e r�dio Jovem Pan, j� encerrada. A entrevista aconteceu no Pal�cio da Alvorada, resid�ncia oficial da Presid�ncia da Rep�blica em Bras�lia.

 Com Ag�ncia Estado 


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