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Estado de Minas

Partido ligado ao mercado financeiro espera aval do TSE


postado em 29/07/2014 19:37 / atualizado em 29/07/2014 20:18

Com a proposta de renova��o do sistema pol�tico, pregando efici�ncia nos moldes da gest�o privada e com cr�ticas aos que se intitulam a "nova pol�tica", est� prestes a ser criado o Partido Novo, que poder� ser a 33ª legenda do Pa�s. � frente da sigla, de vi�s liberal e com defesa de interven��o m�nima do Estado, est� Jo�o Dion�sio Amo�do, ex-vice-presidente do Unibanco e atual conselheiro do Ita� BBA.

O pedido de registro formal do partido foi protocolado no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) na quarta-feira, 23, com 493,6 mil assinaturas de eleitores. O apoio m�nimo exigido pela legisla��o � de 492 mil assinaturas. O partido, que nascer� com a marca da vis�o de mercado, tem ainda em sua c�pula nomes como o de Marcelo Lessa Brand�o, executivo que j� atuou em companhias como McDonald's, KFC, Ponto Frio, Bob's e Pizza Hut, e F�bio Luis Ribeiro, gestor de fundo investimentos.

Inicialmente, o Novo vem sendo bancado por parte dos 181 fundadores. O partido, que, se aprovado pelo TSE, passar� a receber dinheiro do fundo partid�rio, mas � contr�rio a esse tipo de financiamento. "Defendemos o fim do fundo partid�rio, pois entendemos que os cidad�os devem ter a liberdade de escolher se e para quais partidos pol�ticos gostariam de fazer doa��es. Os partidos devem ser financiados pelos seus membros, filiados e apoiadores", diz Amo�do.

O Novo - em fase de formata��o h� tr�s anos e sete meses - aposta nas redes sociais como forma de expans�o e deve nascer com n�meros que superam grandes siglas nacionais. No Facebook, j� s�o quase 600 mil seguidores, mais do que o dobro dos 287 mil do PT e dos 222 mil do PSDB.

Apesar da torcida dos dirigentes para que a cria��o seja autorizada rapidamente, a decis�o pode n�o ser t�o c�lere. At� 1º de agosto, o Tribunal Superior Eleitoral estar� em recesso, com trabalhos em escala reduzida. Ap�s o retorno das atividades, ser� dada prioridade � analise de processos que estejam relacionados �s elei��es deste ano. Se a cria��o da sigla for autorizada, o partido poder� lan�ar candidatos nas elei��es municipais de 2016.

De acordo com Amo�do, o Novo n�o impor� restri��es a pol�ticos, desde que aceitem as regras estabelecidas pelo estatuto da legenda. "Atrair pol�ticos de outros partidos n�o � um objetivo. Pretendemos principalmente formar novos quadros para a renova��o pol�tica", disse.

O executivo diz ter dificuldade de entender a "nova pol�tica" defendida por Eduardo Campos e Marina Silva. "As pessoas que comp�em essa coliga��o h� muito tempo est�o no governo e atuam na pol�tica brasileira. Quanto �s ideias, n�o me parecem claros os conceitos e propostas apresentados, e nem muito diferente do que temos hoje", afirmou.

Entre os valores e desafios apresentados pelo partido, est�o a defesa do livre mercado e a preserva��o das liberdades individuais e da propriedade privada "em oposi��o a conceitos coletivistas e ao Estado paternalista". "Defendemos que o Estado interfira menos na vida das pessoas, reduza o seu escopo de atua��o para as �reas b�sicas e devolva, assim, recursos e autonomia aos cidad�os", defendeu o gestor.

De acordo com o presidente regional do Novo no Distrito Federal, Cl�udio Cavalcanti Barra, o partido � contra a pol�tica de cotas e defende que programas auxiliares sejam criados para que o n�mero de benefici�rios do Bolsa Fam�lia seja reduzido. "Precisamos criar portas de sa�da", defendeu.

Pelos crit�rios da Justi�a Eleitoral, para a cria��o de um partido o n�mero de assinaturas apresentado deve corresponder a, pelo menos, 0,5% dos votos v�lidos da �ltima elei��o geral para a C�mara dos Deputados, distribu�dos por, ao menos, um ter�o dos Estados, com no m�nimo de 10% do eleitorado de cada um deles.


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