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Estado de Minas

CNI cobra projetos de presidenci�veis para o setor


postado em 30/07/2014 09:37 / atualizado em 30/07/2014 10:03

Bras�lia - Para apresentar aos candidatos � Presid�ncia da Rep�blica as propostas da ind�stria de mudan�a na pol�tica econ�mica, a Confedera��o Nacional da Ind�stria (CNI) realiza nesta quarta-feira encontros de empres�rios com a presidente Dilma Rousseff, candidata � reelei��o pelo PT, e com os candidatos A�cio Neves (PSDB) e Eduardo Campos (PSB).

No evento, chamado de Di�logo da Ind�stria com Candidatos � Presid�ncia, a CNI ir� apresentar uma agenda de propostas que passam por reforma tribut�ria, incentivo a �reas como infraestrutura e at� medidas impopulares, como altera��o no c�lculo de reajuste do sal�rio m�nimo e de benef�cios previdenci�rios. Cada candidato ter� pouco mais de uma hora para ouvir as demandas dos empres�rios e apresentar suas propostas para convencer o setor. Os tr�s, no entanto, n�o devem se encontrar.

O primeiro a debater com os empres�rios � Eduardo Campos, �s 10h. Na sequ�ncia, ainda no per�odo da manh�, ser� a vez do tucano, A�cio Neves. A presidente Dilma Rousseff participa do evento �s 15h30, para fechar o evento.

A CNI elaborou, no total, 42 estudos sobre temas sens�veis ao setor industrial. A prioridade, na avalia��o da CNI, s�o as mudan�as tribut�rias. Para a entidade, a reforma tribut�ria est� diretamente ligada a outras agendas, como o aumento da competitividade industrial no cen�rio internacional.

Diante do mau momento para a ind�stria, a presidente Dilma Rousseff deve ser a mais pressionada no evento de hoje. O setor foi contemplado com reiterados pacotes de bondades durante a gest�o da petista, mas registra atualmente o �ndice de confian�a mais baixo desde 2009. A presidente tem usado como estrat�gia a compara��o de dados econ�micos da gest�o do PT ao per�odo do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso. Tamb�m � frequente em seu discurso a afirma��o de que o governo federal nunca investiu tanto em infraestrutura como atualmente.

O programa registrado pelo PT no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), contudo, n�o aborda, por exemplo, propostas de altera��o na Previd�ncia Social ou previs�o de mudan�a no reajuste do m�nimo. Para rebater as cr�ticas sobre baixo crescimento, a petista tem ressaltado um cen�rio internacional adverso e dito que o Brasil est� entre os pa�ses do G-20 com maior desempenho econ�mico.

Campos ainda n�o apresentou seu programa de governo, mas apenas as diretrizes que v�o nortear a campanha do PSB. O pernambucano deve defender, como j� fez em ocasi�es anteriores, a autonomia do Banco Central, al�m de criticar a "crise de confian�a" do mercado em rela��o ao Brasil e "erros" na condu��o da pol�tica econ�mica. "Quando as coisas est�o bem, � porque o governo est� acertando. Quando est�o indo mal, s�o os efeitos da crise externa. Isso � um mecanismo que as crian�as percebem claramente: que � a fuga da realidade", disse durante entrevista ao programa Canal Livre, da TV Bandeirantes, no �ltimo domingo.

O tucano A�cio Neves, na v�spera da sabatina, informou que, em rela��o � proposta de reforma tribut�ria, um dos temas centrais do encontro, n�o pretende apresentar prazos para que ela seja implantada, caso seja eleito em outubro. "Vou avan�ar no limite do que � poss�vel. N�o vou dar prazos para isso ou para aquilo. Mas vou sinalizar de forma clara o que penso n�o s� em rela��o � reforma tribut�ria, mas em rela��o � meta de infla��o, investimento, retomada de crescimento, produtividade", afirmou.


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