Candidata a vice-presidente na chapa de Eduardo Campos (PSB), a ex-senadora Marina Silva teve uma participa��o discreta na sabatina promovida pela Confedera��o Nacional da Ind�stria (CNI). Na sa�da do evento, ela retomou as cr�ticas de Campos sobre a quantidade de minist�rios no governo Dilma Rousseff, afirmando que o presidencialismo de coaliza��o rendeu ao Pa�s 39 “ministros an�nimos”. “Os ministros do primeiro governo do presidente Lula n�o eram an�nimos. Eram pessoas que tinham uma agenda, que foram l� comprometidos com essa agenda”, afirmou, sem mencionar que ela, Marina, foi ministra de Meio Ambiente na gest�o Lula.
Marina criticou especialmente o ministro de Minas e Energia, Edison Lob�o (PMDB), apadrinhado pol�tico do ex-presidente Jos� Sarney (PMDB). “A ministra de Minas e Energia (de Lula) era a presidente Dilma. Hoje temos um ministro que n�o entende nada de energia", afirmou.
PSB e Rede
Marina n�o acompanhou Campos a Santa Catarina, ap�s a sabatina, para onde o presidenci�vel socialista foi para participar de ato de campanha ao lado de Paulo Bornhausen (PSB), candidato ao Senado. A indica��o de Bornhausen n�o recebeu apoio da Rede Sustentabilidade, partido que Marina tenta criar.
Segundo Marina, Rede e PSB est�o alinhados em 14 Estados e, onde n�o houve acordo, a Rede mant�m neutralidade. De acordo com ela, o “p�len estabilizador” da alian�a com Campos seria o direito de n�o ficar presa a nomes que n�o agradem a Rede. “Desde o in�cio dissemos que ir�amos trabalhar para ter o m�ximo de candidaturas poss�veis nos Estados”, contou. “Conseguimos em 14 Estados, incluindo Minas Gerais. Onde isso n�o fosse poss�vel, ter�amos posi��o independente. Em S�o Paulo, temos uma posi��o independente. Houve uma decis�o do PSB de apoiar o candidato do PSDB e a Rede mant�m a sua posi��o apoiando para presidente Eduardo Campos. � assim em Santa Catarina, Paran�, Par�”, disse.