A presidente Dilma Rousseff, que recebeu ontem o apoio formal � sua reelei��o da Central �nica dos Trabalhadores (CUT), tem um dado negativo a apresentar a seus associados: a entidade ficou menor durante o seu mandato.
Segundo dados do Minist�rio do Trabalho, no fim da gest�o Luiz In�cio Lula da Silva, a CUT tinha registrado um �ndice de representatividade (taxa que representa o n�mero de sindicatos e trabalhadores filiados) de 38,3%, que desde ent�o caiu para 34,4%. A For�a Sindical caiu de 14,1% para 12,6%. Os dados apontam ainda que a central que mais cresceu foi a Uni�o Geral de Trabalhadores (UGT), ligada ao PSD do ex-prefeito Gilberto Kassab. No mesmo per�odo, ela saiu de 7,9% para 11,9%.
"Somos plurais e pragm�ticos", afirma Ricardo Patah, presidente da central e integrante de executiva nacional do PSD. "Estou, como cidad�o, com Dilma para presidente de novo, mas lideran�as de nossa central, ligadas ao PPS e ao PSB, v�o com Eduardo Campos para presidente. Estamos com Paulo Skaf, em S�o Paulo, mas conversamos com todos."
Rearranjo
O presidente da CUT em S�o Paulo, Adi dos Santos, critica essa posi��o. "H� um rearranjo no movimento sindical, com muitos sindicatos buscando facilidades. Na CUT n�o � assim. Aqui h� concep��o pol�tica e de luta. N�o estamos preocupados com essa queda no n�mero de sindicatos, porque nosso foco � com os trabalhadores, que precisam de sindicatos s�rios. Por isso estamos com Dilma."
A For�a, por outro lado, decidiu apoiar o senador A�cio Neves (PSDB). O deputado Paulo Pereira da Silva, e o atual presidente da For�a, Miguel Torres, cerram fileiras no Solidariedade, que foi o primeiro partido a declarar apoio � chapa tucana.