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Estado de Minas

Dilma cria mantra para reagir a cr�ticas

A ideia � que a candidata petista insista, � exaust�o, que a oposi��o tem um discurso pessimista e agourento contra o Pa�s e que ela, Dilma, tem o dom�nio completo de todos os assuntos


postado em 03/08/2014 10:01 / atualizado em 03/08/2014 10:10

Bras�lia, 03 - Ciente de que o cen�rio econ�mico � adverso e de que a elei��o deste ano ser� mais disputada do que a de 2010, a presidente Dilma Rousseff montou com sua equipe de campanha uma s�rie de argumentos que ser�o usados como vacina contra as cr�ticas da oposi��o em sabatinas e debates daqui para a frente, al�m da tentativa de convencimento dos empres�rios, de que n�o tomar� nenhuma atitude que possa prejudic�-los.

A ideia � que a candidata petista insista, � exaust�o, que a oposi��o tem um discurso pessimista e agourento contra o Pa�s e que ela, Dilma, tem o dom�nio completo de todos os assuntos, desde os que lhe s�o mais familiares, como os de energia, aos espinhosos, como o esc�ndalo do mensal�o.

A unifica��o da linguagem para a cria��o de uma s�rie de vacinas direcionadas � campanha � reelei��o de Dilma teve in�cio em fevereiro. Um dos coordenadores da campanha afirmou que a presidente se preparou em v�rios ensaios e media training para responder a todas as cobran�as que forem feitas pela oposi��o e por segmentos da sociedade.

Diante da constata��o de que a economia ia mal, que a tend�ncia era um Produto Interno Bruto (PIB) de baixo crescimento, de infla��o em alta e subida nas taxas de juros, a candidata foi aconselhada a criar um f�rum permanente de di�logo com empres�rios para a campanha da reelei��o. A ideia era reunir sugest�es dos mais diversos segmentos empresariais para tentar neutralizar as cr�ticas amplificadas pela oposi��o.

Na �poca, pensou-se at� na possibilidade de Dilma editar um documento espec�fico, fixando compromissos da presidente para alavancar a ind�stria. Nos bastidores do PT, o plano � chamado de vers�o 2.0 da Carta ao Povo Brasileiro, texto usado na campanha de Luiz In�cio Lula da Silva ao Planalto, em 2002, destinado a acalmar o mercado. A ideia n�o foi descartada. A carta poder� mesmo ser editada antes da elei��o, a depender da taxa de rejei��o da candidata no empresariado.

No momento, o ministro Aloizio Mercadante (Casa Civil) tem conversado com empres�rios ligados � ind�stria para levar o recado de que o setor ser� muito bem tratado num eventual segundo mandato de Dilma.

Durante a sabatina de quarta-feira na Confedera��o Nacional da Ind�stria (CNI), Mercadante conversou longamente com Robson Andrade, presidente da entidade. Quando Dilma e sua equipe se preparavam para sair, empres�rios sopraram no ouvido do ministro: "Parece que o A�cio Neves n�o se saiu bem".

A presidente falou o que o empresariado queria ouvir sobre os anos que vir�o: "O pr�-sal vai se constituir no mais importante fator individual de demandas, tecnologia, e aprimoramento de nossa capacidade de inova��o industrial". Como resposta aos candidatos A�cio Neves (PSDB) e Eduardo Campos (PSB), que t�m pregado a reforma tribut�ria, Dilma passou a dizer que dar� prioridade ao tema e que far� mudan�as no PIS/Cofins.

"Pode ter certeza de que a presidente Dilma est� preparada para qualquer debate ou sabatina, qualquer casca de banana que tentem p�s em seu caminho", diz o vice-presidente do PT, deputado Jos� Guimar�es (CE). "Ela vai derrubar todos os argumentos da oposi��o demag�gica, pois tem mostrado - e vai mostrar - que � a mais bem preparada, que sabe tudo o que acontece no Brasil, que n�o tem o menor problema em dizer que certas coisas poderiam ter sido melhor realizadas, que � a �nica capaz de fazer mudan�as", defende.


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