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Estado de Minas

Posi��o em temas tabu pesa para atrair voto evang�lico

Os protestantes representam 1/5 do total de eleitores ativos no pa�s


postado em 03/08/2014 16:07 / atualizado em 03/08/2014 16:56

Quando o bispo Edir Macedo inaugurou, na noite quinta-feira, o seu Templo de Salom�o, tinha entre os seus dez mil espectadores a presidente Dilma Rousseff (PT). O voto evang�lico representa cerca de um quinto do eleitorado brasileiro. A Igreja Universal do Reino de Deus (IURD), a que pertence o templo, � considerada "mais dilmista".

A competi��o por este eleitorado mais conservador fez com que A�cio Neves (PSDB) se reunisse com pastores no in�cio de julho em um encontro que, a princ�pio, n�o foi divulgado. Eduardo Campos (PSB) tamb�m mant�m conversas com lideran�as evang�licas. A favor do pernambucano contam seu hist�rico cat�lico e a figura de bom pai e marido - ressaltada por v�rias lideran�as evang�licas - e sua vice, Marina Silva, ligada � Assembleia de Deus. "Para os meus eleitores e para uma boa parte dos evang�licos, o testemunho de fam�lia pesa na hora de escolher o candidato. Mas muitas vezes na pol�tica n�o se pode escolher o ideal, mas o poss�vel", afirma um parlamentar da bancada evang�lica.

Al�m da vida pessoal, a posi��o sobre temas como descriminaliza��o do aborto e uni�o homoafetiva s�o fundamentais para a declara��o de apoio. Um interlocutor duvida que algum dos principais postulantes ao cargo se posicione favoravelmente aos temas durante a campanha. "Se o fizer, � porque despreza nosso apoio", disse.

Segundo o professor de Ci�ncias da Religi�o Dario Rivera, a IURD acompanha tradicionalmente o candidato que considera ter mais chances de vit�ria - ainda que o apoio a Dilma seja menos expl�cito neste pleito.

Mas a petista dever� enfrentar uma rejei��o forte de outras igrejas. O movimento anti-PT � liderado pelo pastor Silas Malafaia, presidente do Conselho de Pastores do Brasil. "O PT procura os evang�licos de quatro em quatro anos. Entre as elei��es, eles s�o contra tudo que � de valor para os evang�licos. Estamos ficando mais espertos. N�o adianta querer carregar pastor no colo", afirmou ao Broadcast Pol�tico.

Os principais advers�rios de Dilma, Campos e A�cio, tamb�m n�o devem conseguir conquistar o apoio dos evang�licos antipetistas no primeiro turno. Malafaia defende uma uni�o em torno do candidato do PSC, Pastor Everaldo. "Acredito que ele pode ter entre 7% e 10% e ser um fator muito interessante no segundo turno", afirma. Para Dario Rivera, o discurso de que "irm�o vota em irm�o" pode se tornar forte e atrair voto da maioria pentecostal, principalmente na Assembleia de Deus.

A Conven��o Geral das Assembleias de Deus no Brasil, liderada pelo pastor Jos� Wellington Bezerra da Costa, � o principal grupo evang�lico que ainda n�o definiu apoio para o pleito deste ano. Apesar de representar cerca de 60% dos fi�is, o grupo � considerado menos centralizado do que a ala que apoiar� Everaldo. Em 2010, a entidade aderiu � candidatura do tucano Jos� Serra

Questionado se n�o seria natural um apoio ao candidato do PSC, um pastor ligado � Conven��o Geral lembrou que um presidente da Rep�blica "n�o � um ministro da igreja". "Ele tem de administrar toda a na��o, ter� que ter algumas qualidades inerentes ao cargo, alguma desenvoltura, vai representar a na��o brasileira. N�o gostar�amos de ter uma pessoa por ser apenas evang�lico, pastor". Apesar de n�o garantir o apoio, o nome do Pastor Everaldo ainda n�o foi descartado.

 Com Ag�ncia Estado


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