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Estado de Minas

Reajuste de pre�os ser� inevit�vel, diz economista


postado em 03/08/2014 18:37

Se Eduardo Campos, candidato do PSB � Presid�ncia da Rep�blica, vencer as elei��es de outubro, o primeiro ano de governo ser� de reajuste de pre�os. A advert�ncia foi feita pelo economista Eduardo Giannetti da Fonseca, economista de orienta��o ortodoxa que � um dos principais articuladores do programa de governo de Campos. Ao participar de debate com agricultores de soja e milho em semin�rio em Cuiab�, ele acusou o governo Dilma Rousseff de estar "segurando" pre�os, como o da gasolina, para evitar maior press�o inflacion�ria neste per�odo que antecede as elei��es.

"A infla��o tecnicamente est� acima da meta, porque est� artificialmente controlada", criticou. Gianetti "As medidas que t�m de ser tomadas de imediato � uma corre��o plena e imediata dos pre�os que ficaram defasados. Se n�o se fizer isso imediatamente, as expectativas de infla��o futura v�o ficar altas e isso realimenta a infla��o", afirmou.

O economista do PSB alerta, por�m, que o reajuste de pre�os pode n�o ser o �nico rem�dio adotado por Campos no primeiro ano de mandato. Segundo Gianetti, pode ser necess�rio mexer na pol�tica monet�ria, elevando a taxa b�sica de juros, a taxa Selic. "Acho que se fizer a coisa certa na pol�tica fiscal, n�o precisa ter um grande aperto de juros. Mas isso vai ter de ser visto conforme a conjuntura", considerou.

Giannetti anunciou que nos pr�ximos dias Eduardo Campos apresentar� ao mercado um programa com detalhes de suas propostas econ�micas, especialmente sobre a reforma tribut�ria. "Ela vai simplificar todo o sistema tribut�rio brasileiro, que � complexo. Uma empresa de porte m�dio no Brasil, segundo o Banco Mundial, gasta em m�dia 2,6 mil horas por ano para recolher todos os tributos. Em um pa�s normal, a m�dia � de 150 horas por ano", disse ao Broadcast.

O economista afirmou que o Pa�s precisa de uma "Constitui��o Tribut�ria" para eliminar a taxa��o sobre investimentos, mas n�o explicou em detalhes como isso seria feito. "Vamos buscar uma situa��o tribut�ria em que quem se disp�e a investir vai poder fazer isso a um custo menor. Vamos tentar caminhar o m�ximo poss�vel para baratear o custo de se investir no Brasil", indicou.


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