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Estado de Minas

Por 2� turno, oposi��o em SP ataca na seguran�a

Os opositores do governador Geraldo Alckmin, candidato � reelei��o e l�der nas pesquisas, apostam na alta dos crimes contra o patrim�nio para reduzir a vantagem do tucano


postado em 04/08/2014 08:49 / atualizado em 04/08/2014 09:11

S�o Paulo - As propostas dos tr�s principais candidatos ao governo de S�o Paulo para a seguran�a p�blica est�o entre as que mais provocar�o embates entre Geraldo Alckmin (PSDB), Paulo Skaf (PMDB) e Alexandre Padilha (PT). Os opositores do governador, candidato � reelei��o e l�der nas pesquisas, apostam na alta dos crimes contra o patrim�nio para reduzir a vantagem do tucano e, com isso, for�ar uma disputa em dois turnos.

Alckmin incumbiu o atual secret�rio de Seguran�a, Fernando Grella Vieira, de coordenar as propostas para um eventual novo mandato. O tucano vai mostrar os rec�m-criados Batalh�es de A��es Especiais da Pol�cia (Baep) como vers�o para o interior da Rota, tropa do Comando de Choque da Pol�cia Militar com hist�rico de acusa��es de abuso no combate � criminalidade. Em uma a��o com nove pessoas mortas pela Rota, o governador disse que "quem n�o reagiu est� vivo".

Na semana passada, o site da campanha tucana divulgou dois v�deos espec�ficos sobre o tema, nos quais Alckmin diz que o "PSDB fez de S�o Paulo o Estado que mais investe em seguran�a". O discurso � uma forma de destacar a estabiliza��o dos �ndices de homic�dio e amenizar a alta dos roubos em todo o Estado. O candidato � reelei��o tamb�m promete ampliar um sistema de videomonitoramento chamado Detecta.

Inspirado no que fez Nova York (EUA), o tucano quer integrar mecanismos de vigil�ncia p�blicos e privados. Em julho, ele anunciou a integra��o de c�meras em 55 cidades.

Virada

A atual gest�o de Alckmin na �rea come�ou turbulenta. No meio do mandato, Grella assumiu a Secretaria no lugar de Antonio Ferreira Pinto, que hoje � um dos principais colaboradores de Skaf no setor, ao lado de Luiz Antonio Fleury Filho, governador na �poca do massacre do Carandiru.

Skaf tem adotado o estilo linha-dura e criticado Alckmin pelo que chama de “falta de pulso firme” na gest�o das pol�cias. “Vou acompanhar de perto o comando das pol�cias, n�o vou abrir m�o disso”, afirmou o candidato na quarta-feira, na Associa��o dos Oficiais da PM de S�o Paulo.

Ele critica a forma como a pol�cia atuou nos protestos de rua desde 2013, em que foi acusada de excessos no controle da multid�o e, depois, omiss�es em casos de vandalismo. A presen�a de Ferreira Pinto na equipe de Skaf tende a agregar apoio entre PMs, pois ele foi da corpora��o, mas causa ru�do na Pol�cia Civil. Em visita ao Sindicato dos Delegados, ele ouviu sobre o receio da categoria em voltar a ter Ferreira como titular da Seguran�a.

Pol�mica

Na equipe de Padilha, a seguran�a est� sob coordena��o do ex-ministro Marcio Thomaz Bastos e do ex-diretor da Pol�cia Federal Paulo Lacerda. O petista tenta evitar temas pol�micos historicamente defendidos pelo partido, como a desmilitariza��o da pol�cia, sob alega��o de que s�o temas da esfera federal. Suas principais propostas apostam na gest�o integrada de dados para reduzir a criminalidade.

Colaborador do programa, o advogado Pierpaolo Bottini explica que qualificar e integrar as pol�cias est� no topo das prioridades de Padilha. "Hoje, elas nem sequer compartilham dados de intelig�ncia. Nossa ideia � que tenham atividades conjuntas j� nos cursos de forma��o."

Padilha tamb�m vai propor aumentos de sal�rios e mais qualifica��o aos policiais. Bottini disse que a campanha j� conversou com empresas para integrar seus sistemas de vigil�ncia ao aparato do Estado. As informa��es s�o do jornal

O Estado de S. Paulo.


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