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Estado de Minas

Reuni�o sobre CPI ocorreu na sede da Petrobras no DF

A reuni�o foi gravada em v�deo e divulgada pela revista Veja na edi��o do fim de semana


postado em 05/08/2014 07:31 / atualizado em 05/08/2014 08:06

Bras�lia - A reuni�o entre servidores da Petrobras para discutir as perguntas e respostas dos interrogados na CPI da estatal no Senado ocorreu no gabinete da presidente da companhia, Gra�a Foster, em Bras�lia. A sala de reuni�es integra o gabinete e o acesso � restrito a servidores da alta c�pula da estatal. O espa�o � usado por Gra�a para receber autoridades e fazer reuni�es com assessores. O gabinete da presidente ocupa todo o segundo andar do pr�dio da Petrobras na capital federal.

Procurada, a estatal n�o respondeu ontem aos questionamentos do jornal a respeito do uso do gabinete da presidente Gra�a Foster.

A reuni�o foi gravada em v�deo e divulgada pela revista Veja na edi��o do fim de semana. Al�m do chefe de gabinete da Petrobras em Bras�lia, Jos� Eduardo Sobral Barrocas, e do advogado da empresa Bruno Ferreira, o portal Estadao.com.br revelou ontem que o chefe do departamento jur�dico do escrit�rio da Petrobras em Bras�lia, Leonan Calderaro Filho, tamb�m estava presente na reuni�o.

A revista n�o identificou onde o v�deo fora gravado e se referiu a Calderaro como pessoa n�o identificada.

A conversa gravada sugere que os executivos da Petrobras tiveram acesso com anteced�ncia �s perguntas que seriam feitas aos depoentes da estatal por senadores da CPI no Senado. Barrocas informa aos colegas que encaminhara, por fax, o "gabarito" � presidente da estatal. Ele foi nomeado como chefe de gabinete da Petrobras em Bras�lia por Gra�a Foster. Antes, eles trabalharam juntos na BR Distribuidora, quando Gra�a era presidente e Barrocas, chefe de gabinete da subsidi�ria da estatal em Bras�lia. Pessoas que convivem com os dois disseram � reportagem que Barrocas � fiel a Gra�a e n�o toma decis�es mais complexas envolvendo a Petrobras sem o aval da chefe.

Question�rio

Um servidor da estatal confirmou ao jornal "O Estado de S. Paulo", em condi��o de anonimato, como funcionava o suposto esquema para que os depoentes tivessem conhecimento pr�vio das perguntas dos senadores. Os questionamentos eram elaborados por servidores do PT, com ajuda do servidor da Secretaria de Rela��es Institucionais, Paulo Argenta. Barrocas buscava o question�rio pessoalmente na lideran�a do Senado. O pr�ximo passo, o que foi gravado em v�deo, era a reuni�o no gabinete da presidente para discutir as respostas. Ao final, o documento seria encaminhado para o comando da empresa, no Rio.

O chefe do escrit�rio da estatal em Bras�lia e o assessor da Secretaria de Rela��es Institucionais Paulo Argenta tinham por h�bito acompanhar pessoalmente os depoimentos na CPI.

Ex-presidente da estatal e ex-presidente do PT, Jos� Eduardo Dutra, que hoje � diretor da Petrobras, tamb�m participou de reuni�es com a bancada do PT para discutir as investiga��es.

O l�der do DEM na C�mara, deputado Mendon�a Filho (PE), protocolou ontem requerimentos de convoca��o para que o ministro das Rela��es Institucionais, Ricardo Berzoini (PT), compare�a ao Congresso para explicar a suspeita de envolvimento de um funcion�rio da pasta no caso. Os requerimentos foram apresentados nas comiss�es de Fiscaliza��o Financeira e Controle, de Minas e Energia e no pr�prio plen�rio da Casa.

Fontes disseram ao jornal "O Estado de s. Paulo" que a c�pula da Petrobras desconfia que a grava��o foi feita pelo advogado Bruno Ferreira. Ontem, ele chegou a ser sabatinado na estatal sobre sua suposta participa��o no caso.

'Simula��es'

A Petrobras informou em nota que "tomou conhecimento das perguntas que norteiam os trabalhos das CPI e CPMI da Petrobras atrav�s do site do Senado Federal". Afirmou que, "ap�s cada depoimento, as dezenas de perguntas s�o desdobradas em novas perguntas pela equipe da Petrobras de forma a subsidiar os depoimentos subsequentes" de executivos e ex-executivos, que s�o preparados "com simula��es de perguntas e respostas".

Ainda segundo a nota, a estatal informou que "garante apoio a executivos e ex-executivos, preparando-os, com simula��es de perguntas e respostas, para melhor atender os diferentes p�blicos, seja em eventos t�cnicos, audi�ncias p�blicas, entrevistas com a imprensa e, no caso em quest�o, as CPI e CPMI". Tais simula��es, afirma, "envolvem profissionais de v�rias �reas, inclusive consultorias externas, de modo a contribuir para uma melhor compreens�o dos fatos e elucida��o das d�vidas". As informa��es s�o do jornal

O Estado de S. Paulo.


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