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Estado de Minas

Lindbergh faz cr�ticas ao governo de Cabral


postado em 05/08/2014 13:49 / atualizado em 05/08/2014 15:00

O candidato do PT a governador do Rio de Janeiro, senador Lindbergh Farias, atacou nesta ter�a-feira duramente a gest�o do ex-governador S�rgio Cabral (PMDB), que teve apoio do PT por mais de sete anos. O senador tamb�m acusou o PMDB fluminense de "trai��o"- no Rio, a legenda lan�ou o movimento "Aez�o", de abertura do palanque do seu postulante ao Pal�cio Guanabara, Luiz Fernando Pez�o, ao presidenci�vel tucano A�cio Neves.

Lindbergh lembrou ainda que o ex-secret�rio de Governo de Cabral, Wilson Carlos, tornou-se coordenador da campanha de A�cio no Estado. Pez�o tamb�m apoia a reelei��o da presidente Dilma Rousseff. "O governo Cabral come�ou bem, as UPPs tamb�m, e foram se perdendo", disse o parlamentar, em sabatina promovida pelo SBT, Folha de S. Paulo e portal UOL. " Eles tiveram muitas oportunidades, (os presidentes Luiz In�cio) Lula (da Silva) e Dilma (Rousseff) liberaram muitos recursos." Segundo Lindbergh, "o PMDB do Rio n�o tem postura correta com Lula e Dilma. � uma trai��o a quem sempre estendeu a m�o. Vamos fazer uma campanha para Dilma ganhar a elei��o."

Para Lindbergh, A�cio Neves "cometeu um erro grave no Rio de Janeiro: se aliou ao que tem de pior na pol�tica do Rio". "Esse pessoal n�o tem voto. Acham que elei��es se ganham s� com dinheiro, e n�o � assim. Quem vai decidir a elei��o ser� o povo", afirmou.

Lindbergh acusou o grupo de Cabral, que renunciou ao governo em favor de Pez�o em abril, de ter governado apenas "para o Rio do cart�o postal", a zona sul da capital, e esquecido o "outro Rio", a zona norte, os sub�rbios e a Baixada Fluminense. Segundo ele, na zona sul do Rio, o �ndice de mortalidade � de 5,8 por 100 mil habitantes, enquanto em Belford Roxo, munic�pio da Baixada, � de 53 por 100 mil. O senador afirmou que o custo da expans�o do Metr� de Ipanema � Barra da Tijuca ser� de R$ 8,5 bilh�es, enquanto levar a Linha 2 da Pavuna � Baixada, uma dist�ncia de 300 metros, custaria apenas R$ 150 milh�es.

"O governo Cabral fez as UPAs (Unidades de Pronto Atendimento), agora as UPAs est�o sem m�dicos", criticou. Ex-integrante do movimento dos caras-pintadas que levou ao impeachment do presidente Fernando Collor em 1992, Lindbergh defendeu as manifesta��es iniciadas no Brasil a partir de junho de 2013, mas criticou a viol�ncia de manifestantes. "Derrubamos um presidente da Rep�blica sem quebrar nada", declarou. "Sou favor�vel �s manifesta��es. Trouxeram uma pauta importante. Quando quebram, esvaziam. O quebra-quebra acaba atrapalhando", disse.

O parlamentar confirmou ter usado drogas quando era jovem e passava por uma fase "dif�cil", depois de perder o pai. "Foi mais de 20 anos atr�s. Tive um problema rapidamente superado. Um problema pontual", afirmou. Ele se declarou contra a legaliza��o da maconha e afirmou que o problema do consumo de drogas precisa ser enfrentado com mais for�a pelo governo. Lindbergh afirmou que "o cara com 18 anos acha que vence tudo", inclusive a depend�ncia qu�mica, e se incluiu nesse comportamento. Para super�-lo, defendeu o di�logo. "� convencimento. Acho que falta papo direto com a juventude. N�o � s� pol�cia, � um trabalho de preven��o."


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