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Estado de Minas

A�cio desiste de pedir licen�a ao Senado e dispensa sal�rio

A�cio Neves vai continuar no cargo refor�ando a bancada de oposi��o. Ele anunciou, por�m, que abrir� m�o dos vencimentos nos meses de campanha


postado em 06/08/2014 06:00 / atualizado em 06/08/2014 07:21

Aécio com o candidato tucano a governador pelo DF, Luiz Pitiman: promessa de respeito aos profissionais de saúde(foto: Igor Estrela/Coligação Muda Brasil/Divulgação)
A�cio com o candidato tucano a governador pelo DF, Luiz Pitiman: promessa de respeito aos profissionais de sa�de (foto: Igor Estrela/Coliga��o Muda Brasil/Divulga��o)

Depois de anunciar que tiraria uma licen�a para se dedicar � campanha a presidente da Rep�blica, o senador A�cio Neves (PSDB) decidiu permanecer no cargo e garantir a possibilidade de usar a tribuna para discursos pol�ticos. O candidato garantiu ainda que vai devolver os sal�rios de julho a outubro – per�odo da campanha. Um senador ganha mensalmente R$ 26,7 mil e a devolu��o � feita � Uni�o por meio de uma guia de recolhimento, paga em qualquer banco. Pelas regras do Senado, os parlamentares t�m a prerrogativa de tirar licen�a para tratamento de sa�de ou “fins particulares”. Quando o afastamento � superior a 120 dias o suplente � convocado.

Aliados pressionaram A�cio Neves para manter o mandato porque consideram que isso lhe d� liberdade de ocupar o plen�rio se for alvo de ataques de governistas. Apesar de o Congresso funcionar no chamado “recesso branco” at� as elei��es, as sess�es sem vota��es ocorrem diariamente quando h� qu�rum – o que significa a abertura da tribuna para discursos dos parlamentares. Outro ponto que pesou na decis�o � que o senador Aloysio Nunes Ferreira (PSDB-SP) – candidato a vice-presidente na chapa do mineiro – poderia ser for�ado a adotar o mesmo procedimento, o que enfraqueceria a oposi��o no Senado.

Marketing

A�cio, que participou nessa ter�a-feira com o candidato tucano ao governo do Distrito Federal, Luiz Pitiman, de uma reuni�o com diretores da Associa��o M�dica de Bras�lia, aproveitou para fazer mais cr�ticas ao governo Dilma. Ele afirmou que, caso seja eleito, seus ministros n�o atuar�o como “marqueteiros” do governo e criticou a��es da equipe de Dilma Rousseff (PT), que disse serem baseadas em “marketing” e na “superficialidade”. “O meu governo n�o estar� preocupado com marcas ou slogans. Meu governo n�o ter� os ministros mais importantes atuando como marqueteiros. O que eu quero � resultado”, disse o tucano, que participou ontem de uma reuni�o com diretores da Associa��o M�dica de Bras�lia.

No encontro, A�cio Neves defendeu que o Brasil precisa “resgatar a dignidade”, o que s� ser� poss�vel com o respeito aos profissionais da �rea de sa�de. Para isso, prometeu criar uma carreira nacional de m�dicos – uma das reivindica��es da categoria – e construir 500 centros de atendimento especializado. A proposta tucana � que o paciente da rede p�blica j� saia do local com encaminhamento para exames e rem�dios.

A�cio afirmou ainda que, em seu governo, as pol�ticas de sa�de ser�o debatidas com os profissionais da �rea, que ficar�o respons�veis pela execu��o das pol�ticas p�blicas. Em rela��o ao programa Mais m�dicos, lan�ado pelo governo Dilma Rousseff, o candidato afirmou que se trata apenas de uma “solu��o lateral”, embora esteja sendo tratada como “central” para o problema da sa�de p�blica no pa�s.

O tucano argumentou que o Brasil precisa de mais profissionais, mas que � preciso mais di�logo entre os gestores e as entidades representativas dos m�dicos. “Claro que queremos mais m�dicos, mas queremos mais que isso. Queremos mais sa�de, mais responsabilidade, mais solidariedade e, sobretudo, mais di�logo com as entidades que representam os agentes p�blicos de sa�de em todas as suas manifesta��es”, argumentou.

Questionado sobre a vinda de m�dicos cubanos para o Brasil, A�cio afirmou que eles n�o ser�o “discriminados” em termos salariais. Os profissionais da ilha t�m um vencimento inferior ao dos demais participantes do programa. Os contratos com o governo brasileiro t�m dura��o de tr�s anos e, segundo o senador, depois desse per�odo n�o ser� mais necess�ria a vinda de estrangeiros, pois, “ao longo do tempo, nossas pol�ticas e a��es permitir�o que as vagas sejam ocupadas por brasileiros”.

Ferrovias

Infraestrutura foi outro tema debatido com os m�dicos do Distrito Federal. Depois de anunciar a cria��o de um minist�rio espec�fico para tratar do setor, A�cio garantiu ontem que as hidrovias e ferrovias ser�o priorit�rias em seu governo. O tucano aproveitou para criticar sua principal advers�ria, que disputa a reelei��o. Segundo ele, as a��es de Dilma para as ferrovias n�o avan�aram o suficiente para atrair investimentos privados. Ele tamb�m criticou as obras paradas no pa�s e destacou a necessidade de marcos regulat�rios e seguran�a jur�dica para o setor.


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