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Estado de Minas

Campos diz que cr�dito rural no Brasil precisa ser �gil

Eduardo Campos participou de sabatina nesta quarta-feira, na Confedera��o da Agricultura e Pecu�ria (CNA)


postado em 06/08/2014 13:51 / atualizado em 06/08/2014 13:55

O candidato do PSB � Presid�ncia, Eduardo Campos, afirmou nesta quarta-feira,, durante sabatina na Confedera��o da Agricultura e Pecu�ria (CNA), que o cr�dito rural no Pa�s precisa ser "modernizado e tem de ser �gil". "N�o adianta ter R$ 200 bilh�es em cr�dito e fazer conta de palito na hora de avaliar os subs�dios e a subven��o", disse.

Ele defendeu ainda a institucionaliza��o de pol�ticas de pre�o m�nimo para o setor e disse que, caso eleito, liderar� a negocia��o no Congresso para regulamentar ainda em 2015 o artigo da Constitui��o Federal (CF) que diz respeito �s cooperativas. "A n�o regulamenta��o da CF afeta a capacidade e a competitividade dos cooperados, respons�veis por 40% da produ��o brasileira", disse.

Ele defendeu ainda a cria��o de um conselho para o desenvolvimento agr�rio que seja voltado ao "di�logo constante" com esse segmento.

Campos tamb�m apontou problemas do Pa�s na �rea de log�stica e defendeu investimentos nessa �rea. Segundo ele, a log�stica chega a ter um impacto de 40% sobre o pre�o de produtos nacionais quando em outros pa�ses essa propor��o chega a 10%. O candidato destacou que o agroneg�cio multiplicou sua produ��o nos �ltimos anos e n�o foi acompanhado pela expans�o da capacidade log�stica do Pa�s. "O Or�amento fiscal n�o d� conta dos objetivos (para a log�stica). O ambiente macroecon�mico tem que melhorar, se n�o o setor privado n�o aporta recursos", concluiu.

Global

O candidato do PSB tamb�m afirmou que o agroneg�cio fez uma alian�a estrat�gica com o conhecimento, "ficando mais global do que outros setores". De acordo com ele, a revolu��o e a moderniza��o do setor nos �ltimos 40 anos culminaram no quadro atual, em que o agroneg�cio responde por 23% do Produto Interno Bruto (PIB) do Pa�s e 26% dos empregos.

Ele defendeu que haja um di�logo maduro com o setor no futuro. "Teremos que fazer do Brasil a maior pot�ncia de bioeconomia do mundo", disse. Campos ressaltou ainda que ele e sua companheira de chapa, a ex-ministra Marina Silva, sabem dos desafios que t�m pela frente. "Nunca fui mercador de ilus�es. Com paz, entendimento e produtividade o agroneg�cio ser� mais e mais respeitado."

O pessebista destacou tamb�m que um dos desafios do Pa�s � a car�ncia em infraestrutura, que afeta sobretudo o agroneg�cio e a ind�stria. "� fundamental termos uma agenda nesse novo ciclo", disse. "O modelo de gest�o do novo Estado vai exigir um novo padr�o. A agenda inovadora e de futuro n�o ser� terceirizada", concluiu.

Compromisso com BB

Campos defendeu tamb�m "compromisso" com o Banco do Brasil (BB), que � uma das fontes de financiamento para o campo no Pa�s, em um eventual governo.

Ele usou o in�cio do seu discurso na CNA para fazer uma an�lise do cen�rio macroecon�mico brasileiro, disparando cr�ticas contra a atual gest�o. Ele tamb�m defendeu um maior comprometimento com o centro da meta da infla��o para que o Produto Interno Bruto (PIB) e a renda dos brasileiros cres�am. O candidato afirmou que o Pa�s deve ter "c�mbio no lugar certo", que n�o prejudique a competitividade do agroneg�cio e da ind�stria do Pa�s.

Ao final de sua fala na CNA, Campos abordou a crise no setor sucroalcooleiro, citando o fechamento de dezenas de usinas pelo Pa�s. "A agroenergia precisa se transformar em pol�tica de Estado", disse. Ele concluiu defendendo a cria��o de planos de log�stica decenais, que n�o mudem com as trocas de governo, e disse que � preciso ampliar investimentos em hidrovias no Pa�s.

Marina Silva

Marina Silva, que sofre forte resist�ncia do agroneg�cio brasileiro, acompanhou a participa��o de Campos no evento. O candidato do PSB defendeu a atua��o de sua candidata a vice � frente do Minist�rio do Meio Ambiente, durante o governo de Luiz In�cio Lula da Silva.

Ele elogiou a trajet�ria da companheira de chapa ap�s uma pergunta que, sem citar nomes, apontou que setores praticavam um "ambientalismo radical". Campos disse que, na �poca em que Marina foi ministra, o Brasil assumiu posi��o de l�der nos f�runs internacionais de debate sobre o meio ambiente. Ele criticou ainda o "ambiente de desentendimento" que se cria ao opor produ��o agr�cola e sustentabilidade. "� uma agenda que parece que quem t� no campo est� derrubando Mata Atl�ntica e defendendo trabalho escravo e sendo contra a reforma agr�ria. Esse ambiente n�o � de futuro", disse. "� do passado e � ruim para a agricultura, Pode ser bom para algumas pessoas obterem votos na �poca de elei��o", completou.

Ele advogou pela cria��o de um entendimento entre os dois polos, dizendo saber o "tamanho do desafio" que � construir paz no campo. "Ningu�m quer produzir destruindo a natureza e promovendo trabalho escravo", afirmou.


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