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Estado de Minas

Parlamentares negam conhecer ex-contadora de Youssef


postado em 09/08/2014 14:01 / atualizado em 09/08/2014 14:30

Bras�lia - Os pol�ticos citados pela contadora do doleiro Alberto Youssef como participantes do suposto esquema de corrup��o e lavagem de dinheiro, que movimentou volume estimado em R$ 10 bilh�es, se esquivam das den�ncias com um argumento semelhante: falta de provas. Todos buscam alega��es desse tipo para desmentir a reportagem da revista Veja.

Citado pela contadora Meire Poza em depoimento na Pol�cia Federal, por ter, segundo ela, enviado um assessor para negociar a arrecada��o de dinheiro para pagamento de d�vidas de campanha, o deputado petista C�ndido Vaccarezza, diz que a mat�ria "� furada".

"Eles dizem que eu tenho um contato com o Alberto Youssef e dizem que um assessor meu, sem dar o nome desse assessor, procurou essa senhora que eu n�o sei quem �. Ent�o, � uma mat�ria furada. Quem foi que procurou? � uma falta de responsabilidade algu�m publicar uma mat�ria dessa. Primeiro, n�o conhe�o a pessoa (Meire). Segundo, nenhum assessor nunca procurou essa pessoa. Terceiro, eu n�o tive d�vida de campanha", afirmou o deputado, por telefone.

A mesma linha de defesa foi adotada pelo ex-ministro M�rio Negromonte, que renunciou este ano ao mandato de deputado federal pelo PP baiano para ocupar um cargo de conselheiro do Tribunal de Contas dos Munic�pios da Bahia. "N�o conhe�o essa mo�a. N�o procede o que ela est� dizendo", disse o ex-parlamentar.

"Sobre a minha pessoa, ela jamais pode citar meu nome em nada. O juiz S�rgio Moura, que est� apurando o caso, nunca citou meu nome em nada. N�o tem den�ncia nenhuma da PF, do MP, nada. N�o tem telefonema meu, n�o tem mensagem, n�o tem dep�sito, nada. Repudio veementemente a declara��o da contadora que eu nem sei quem �." Negromonte disse ainda que conversou com seu irm�o, Adarico, tamb�m citado pela contadora, que negou a acusa��o.

Tamb�m citado pela contadora como um dos benefici�rios do esquema de Youssef, de quem teria recebido um dep�sito de R$ 50 mil, o ex-presidente e senador pelo PTB de Alagoas Fernando Collor desligou o telefone sem responder �s perguntas do Broadcast.
"Muito prazer em falar com voc�. � uma alegria enorme! Obrigado", disse, antes de desligar o aparelho.

� revista Veja, Meire Poza afirmou que Youssef depositara o dinheiro na conta do senador a pedido de Pedro Paulo Leoni Ramos, ex-assessor de Collor "tamb�m envolvido com a quadrilha".

A contadora acusou tamb�m o deputado Andr� Vargas, que exercia mandato pelo PT, de ter ajudado Youssef a lavar R$ 2,4 milh�es. Em troca, teria recebido o frete de um jatinho, no valor de R$ 115 mil, para suas f�rias na Para�ba. Al�m disso, relatou que Vargas estava "empenhado em fazer com que dois fundos de pens�o de estatais, o Postalis (dos Correios) e a Funcef (da Caixa Econ�mica Federal), injetassem R$ 50 milh�es em um dos projetos do doleiro".

Por meio de seu advogado, Michel Saliba, Vargas negou as acusa��es. "Ele nega veementemente ter recebido a viagem. N�o foi em troca de nada. E muito menos ele lavou dinheiro. Essa � uma acusa��o absurda", disse Saliba. "Que fossem R$ 100, ele nega veementemente". O mesmo, de acordo com o advogado, vale para a acusa��o relacionada aos fundos de pens�o. "Ele nega."

Em nota, a Funcef - fundo de pens�o dos funcion�rios da Caixa Econ�mica Federal - voltou a admitir que o diretor do fundo, Carlos Borges, recebeu o doleiro em mar�o deste ano a pedido do deputado Vargas. No encontro, o Youssef de fato apresentou uma proposta � Funcef, mas o projeto teria sido "prontamente descartado" pelo fundo por n�o se adequar � sua pol�tica de investimentos.

De acordo com a nota, que j� tinha sido divulgada em abril, Borges n�o conhecia Youssef antes da reuni�o, e a Funcef alega que "faz parte da rotina e atribui��es dos diretores, gestores e t�cnicos da Funda��o atender gestores, empres�rios, consultores e t�cnicos de empresas e bancos para apresentarem seu portf�lio de produtos e projetos para an�lises e poss�veis parcerias". O fundo de pens�o reitera que n�o tem qualquer neg�cio e nem avalia qualquer projeto com empresas vinculadas ao doleiro. Procurados, PMDB e PT n�o quiseram se manifestar.


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