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Estado de Minas

Candidatos 'nanicos' apostam em temas pol�micos


postado em 10/08/2014 09:19 / atualizado em 10/08/2014 09:26

S�o Paulo, 10 - Com poucos recursos e sem a mesma estrutura que os tr�s primeiros colocados na disputa presidencial - Dilma Rousseff (PT), A�cio Neves (PSDB) e Eduardo Campos (PSB) -, os oito candidatos nanicos que orbitam na ponta de baixo das pesquisas eleitorais usam a pequena visibilidade da disputa para debater causas pol�micas e bandeiras exc�ntricas.

Cinco deles - Luciana Genro (PSOL) Eduardo Jorge (PV), Jos� Maria (PSTU), Mauro Iasi (PCB) e Rui Costa Pimenta (PCO) - defendem a descriminaliza��o da maconha, o casamento entre pessoas do mesmo sexo e o direito ao aborto. Essas tr�s pautas, evitadas ou tratadas sem alarde pelos favoritos, � frequente na agenda do grupo. Dentro desta faixa, quatro deles - Iasi, Z� Maria, Luciana e Pimenta - formam o bloco “ideol�gico” e defendem uma doutrina de extrema esquerda.

J� Eduardo Jorge (PV) mescla os tr�s itens em comum da pauta “progressista” ao discurso ambiental para tentar recuperar pelo menos parte dos 20 milh�es de votos que seu partido recebeu com a candidatura da ex-ministra Marina Silva em 2010.

Contraponto


Pastor Everaldo (PSC), Levy Fidelix (PRTB) e Jos� Maria Eymael (PSDC) se apresentam com propostas diametralmente opostas �s defendidas pelos “radicais” e fazem o contraponto conservador.

�nico com mais de 1% das inten��es de voto (3% na mais recente pesquisa Ibope), Pastor Everaldo conta com o voto dos evang�licos que, segundo o IBGE, correspondem a 22% da popula��o do Pa�s. “Trabalho com o que eu tenho, mas minha vis�o n�o � nanica, � gigante”, diz. Ele tamb�m � o �nico dos nanicos a dispor de jatinho pr�prio.

Tamb�m ligado � defesa do direito � vida e a preceitos crist�os est� Eymael, que em sua quarta disputa presidencial continua utilizando o jingle que o tornou famoso na campanha � Prefeitura de S�o Paulo em 1985. Neste ano, o “Ey-Ey-Eymael” pode ser ouvido no site da campanha em sete vers�es, como ax� ou sertanejo.

Ainda no espectro “conservador” do grupo est� Levy Fidelix, que disputa a sua quinta elei��o consecutiva (disputou a Prefeitura de S�o Paulo em 2008 e 2012, tentou a C�mara dos Deputados em 2006 e a Presid�ncia em 2010, mas nunca foi eleito). Ele ter� apenas 47 segundos na propaganda da TV para defender sua not�ria bandeira de qualquer disputa. “Aerotrem � um neologismo para monotrilho, que eu criei. N�o deixarei de lado este ano algo que defendi a vida inteira, mas n�o vou falar s� disso”, afirma o candidato, adepto do slogan “Vamos endireitar o Brasil”.

Repeti��o n�o � exclusividade dos candidatos conservadores. Pela terceira vez candidato ao Planalto, Pimenta aposta nos motes “Quem bate cart�o n�o vota em patr�o”, “Revolu��o, governo oper�rio e socialismo” e “Sal�rio, trabalho e terra”.

Em sua segunda campanha � Presid�ncia, Z� Maria n�o faz diferente e defende a reestatiza��o dos bancos, a suspens�o do pagamento da d�vida p�blica e um governo “sem patr�o”.

Iasi tamb�m defende a estatiza��o do sistema financeiro e a extin��o do direito de heran�a. Eduardo Jorge � o que mais destoa da divis�o “tradicional” e afirma que seu partido � de “ideias revolucion�rias e que vem para reformar o socialismo e o capitalismo”. 


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