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Estado de Minas

Dilma rebate cr�ticas sobre quadro ministerial


postado em 10/08/2014 20:49 / atualizado em 10/08/2014 21:57

 A presidente Dilma Rousseff convocou neste domingo, 10, entrevista coletiva no Pal�cio da Alvorada, sem uma pauta definida. Depois de iniciar felicitando os "pais, filhos, netos e bisnetos" pelo Dia dos Pais, ela passou a responder diretamente a cr�ticas de seus principais advers�rios na disputa eleitoral � Presid�ncia da Rep�blica. Atacou primeiro a proposta do candidato do PSDB, senador A�cio Neves, de reduzir o quadro ministerial extinguindo, por exemplo, o Minist�rio de Minas e Energia. Na entrevista, a presidente falou ainda da "possibilidade" de aumento do pre�o dos combust�veis e voltou a defender a Petrobras.

Destacando ter sido ministra de Minas e Energia depois do governo Fernando Henrique Cardoso, ela disse que os tucanos iniciaram um processo de tornar o minist�rio "m�nimo". "Isso levou ao maior racionamento da hist�ria do Pa�s", declarou. "Eles j� quiseram acabar com esse minist�rio e deu no que deu." Dilma disse ainda que o PSDB, quando governou o Pa�s, fez "barbaridades" com o setor.

Dilma afirmou que no fim do ano passado surgiram progn�sticos de que o Pa�s sofreria racionamento novamente. "E n�o teve nem meio (racionamento)", rebateu. "Porque n�s planejamos o setor, criamos a EPE (Empresa de Planejamento Energ�tico) e fizemos um processo de investimento". A presidente pontuou ainda que nos oito anos do governo do PSDB foram feitos investimentos em torno de 22 mil megawatts. "Em quatro anos eu fiz 20 (mil megawatts). Em linha de transmiss�o n�s fizemos o dobro do que eles fizeram." Dilma citou ainda o acionamento das usinas t�rmicas diante dos problemas h�dricos enfrentados pelo Pa�s. "Seria estranho que na hora da precis�o n�s n�o us�ssemos as t�rmicas", concluiu.

Aumento dos combust�veis

A presidente comentou sobre possibilidade de aumento no pre�o da gasolina, quando questionada sobre a queda nos resultados da Petrobras e se haveria reajuste para aliviar o caixa da estatal. A presidente disse que a petroleira est� num processo de amplia��o da produ��o e que os resultados "ser�o revertidos". "Necessariamente em algum momento do futuro pode ser que tenha um aumento (dos combust�veis)."

Apesar da declara��o, Dilma destacou que n�o estava confirmando ou negando um aumento, mas falando apenas sobre uma possibilidade, lembrando ainda aumentos anteriores. "Quero repetir que n�o estou dizendo se vai ou n�o ter aumento de pre�o de combust�vel."

Defesa da Petrobras


A presidente voltou a defender a Petrobras e, em refer�ncia �s den�ncias de irregularidade que se abateram sobre a petroleira, disse que � muito perigoso "utilizar qualquer factoide pol�tico para comprometer uma grande empresa e sua dire��o". Dilma sugeriu ainda que o ambiente eleitoral tem influenciado as den�ncias. "Misturar elei��o com a maior empresa de petr�leo do Pa�s n�o � correto e n�o mostra nenhuma maturidade", disse.

A Petrobras tem estado sob fogo cruzado desde que o jornal O Estado de S.Paulo revelou, no in�cio do ano, que a presidente Dilma apoiou, quando ministra-chefe da Casa Civil e presidente do Conselho de Administra��o da Petrobras, a compra de 50% da refinaria de Pasadena (EUA), numa transa��o que posteriormente resultou num preju�zo bilion�rio para a estatal.

O caso gerou duas comiss�es parlamentares de inqu�rito no Congresso e o Tribunal de Contas da Uni�o (TCU) pode incluir a presidente da estatal, Maria das Gra�as Foster, entre os responsabilizados pelo neg�cio e declarar a indisponibilidade de seus bens.


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