A presidente da Rep�blica e candidata � reelei��o, Dilma Rousseff (PT), voltou a defender a condu��o da pol�tica econ�mica de seu governo e recha�ou a ideia de que o Brasil n�o � est�vel macroeconomicamente. "Eu acredito que n�s estamos construindo a retomada, um novo ciclo de desenvolvimento. N�o sou eu que dito (quando), voc� depende das condi��es do mundo, voc� tem que garantir a sua parte, (garantir) que o seu Pa�s tenha condi��es de crescer, e isso estamos fazendo", afirmou, nesta segunda-feira, em entrevista gravada com jornalistas do Grupo RBS no Pal�cio da Alvorada, e transmitida pela R�dio Ga�cha.
A presidente ressaltou que o governo petista teve for�a para que n�o se repetisse o enredo de outras crises que "desmontaram a estrutura social do pa�s". Ela destacou ainda a redu��o da desigualdade social. "Tiramos 36 milh�es da pobreza e elevamos 42 milh�es de pessoas para a classe m�dia, criando um excepcional mercado interno", afirmou. Segundo Dilma, "ningu�m pode dizer que o Brasil n�o � est�vel macroeconomicamente". "Como dizer que n�o somos est�veis com US$ 380 bilh�es de reservas, taxa de c�mbio flutuante e infla��o dentro da meta h� muito tempo", questionou.
Dilma disse que � preciso investir cada vez mais em medidas que possam garantir o aumento da produtividade para continuar a retomada e a recupera��o. "Temos que continuar investindo em infraestrutura, temos que partir para ferrovias, para investimentos em portos e hidrovias", disse. "Temos que continuar investindo em banda larga e, junto a isso, temos que ter uma pol�tica de educa��o", completou. A presidente citou a lei que alterou o Simples Nacional e criou o Supersimples, sancionada na semana passada, e disse que ela deu in�cio a uma grande reforma tribut�ria do Brasil. "O Brasil vai passar pelo novo ciclo, que tem a ver com a melhoria da competitividade produtiva", acrescentou.
Dilma aproveitou a entrevista para defender os programas de governo federal como a constru��o de creches em parcerias com prefeituras, o Pronatec e o Mais M�dicos. Al�m disso, a presidente citou a import�ncia da aprova��o de destina��o dos recursos dos royalties do pr�-sal para a educa��o. "Temos que transformar uma riqueza finita em permanente. E s� tem um jeito, que � aplicar em educa��o", afirmou.