
Bras�lia – A presidente da Rep�blica e candidata � reelei��o, Dilma Rousseff (PT), voltou a defender a condu��o da pol�tica econ�mica de seu governo e recha�ou a ideia de que o Brasil n�o � est�vel macroeconomicamente. “Eu acredito que n�s estamos construindo a retomada, um novo ciclo de desenvolvimento. N�o sou eu que dito (quando), voc� depende das condi��es do mundo, voc� tem que garantir a sua parte, (garantir) que o seu pa�s tenha condi��es de crescer, e isso estamos fazendo”, afirmou, ontem, em entrevista gravada com jornalistas do Grupo RBS no Pal�cio da Alvorada, e transmitida pela R�dio Ga�cha.
A presidente lembrou o lema da elei��o do ex-presidente Luiz In�cio Lula da Silva e disse que, mesmo com a situa��o adversa daquele momento, "a esperan�a venceu o medo". "Foi muito esfor�o. O governo ralou muito para poder sair da situa��o que n�s nos encontr�vamos", afirmou. Segundo ela, depois de conseguir melhorar a situa��o, "a partir do segundo governo Lula, fizemos um grande processo de investimento".
Dilma voltou a defender a presidente da Petrobras, Gra�a Foster, e disse que � grav�ssimo politizar a investiga��o sobre a compra da refinaria de Pasadena pela estatal. “Espero que n�o se fa�a pol�tica nesse assunto, mas espero mesmo que n�o se fa�a”, disse. “Primeiro porque a Petrobras � a maior empresa desse pa�s. A Maria das Gra�as Foster tem m�ritos inequ�vocos. N�o h� d�vida disso e n�o � s� a minha avalia��o, s�o as avalia��es de entidades internacionais e do pr�prio mercado.”
Milit�ncia
Em encontro com cerca de 400 estudantes de uma universidade particular, na Barra Funda, em S�o Paulo, a presidente Dilma disse que se v� nos jovens de movimento estudantil e lembrou seu envolvimento no combate � ditadura militar. Ao receber dos jovens uma logomarca com uma hashtag “renovar a esperan�a” e sua foto na pris�o ao fundo, Dilma disse que fica “extremamente sensibilizada” com o retrato e tentou recordar o momento em que foi tirado. “Fico extremamente sensibilizada com aquela foto. Eu estava na primeira auditoria militar do Ex�rcito. Estava depondo, fazendo o primeiro depoimento. Eu tenho muito orgulho dessa foto. Eu recebi ela depois da minha elei��o em 2010. Nunca tinha visto ela na vida e me surpreendi de terem a achado numa esp�cie de arquivo da antiga �ltima Hora. Estava num conjunto de fotos que um jornal herdou. Eu fico extremamente feliz”, afirmou a presidente.
Dilma entrou no movimento estudantil na escola secund�ria, em Belo Horizonte, onde ingresso em 1964, e participou de um grupo que atuou na luta armada na ditadura. “Eu olho pra voc�s e vejo minha juventude. Eu me enxergo um pouco em voc�s.” Ela justificou sua atua��o contra o regime militar. “Foi um sonho de que poder�amos transformar o Brasil de forma profunda e radical. N�s quer�amos n�o s� a democracia, quer�amos afirmar a soberania do pa�s, quer�amos mudar radicalmente as condi��es de desigualdade que o nosso pa�s vivia. N�s t�nhamos muitos sonhos e t�nhamos a imensa e enorme ang�stia de que isso tinha que ser feito com a maior rapidez”, disse.
Passe livre
O candidato do PSB � Presid�ncia da Rep�blica, Eduardo Campos, afirmou ontemque estados e munic�pios ter�o de dar uma contrapartida para um fundo nacional que pretende criar a fim de financiar o passe livre para estudantes de escolas p�blicas. Campos disse que, se eleito, a maior contribui��o para esse fundo vir� do governo federal, mas estados ter�o de dar 20% de contrapartida e munic�pios, 10%. Em entrevista ao portal de not�cias G1, Campos prometeu ainda que, caso seja eleito, o pa�s ter� um Banco Central “mais independente”. Segundo ele, isso facilitar� a redu��o da taxa de juros e ajudar� a pol�tica cambial. “Na hora que o Brasil tem uma governan�a macroecon�mica err�tica e acha que s� a taxa de juros vai resolver o problema, a gente termina n�o resolvendo o problema da infla��o, legando um juro alto e um c�mbio valorizado que termina por afetar as nossas exporta��es. “Temos um compromisso com trip� macroecon�mico, com o centro da meta, da infla��o. Na hora que tivermos um banco central independente, um conselho de responsabilidade fiscal do pa�s, os juros v�o entrar numa descendente e o c�mbio vai para o lugar certo”, declarou.