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Estado de Minas

Cientistas pol�ticos apostam que PSB deve lan�ar Marina

A avalia��o inicial � a de que o "fator simpatia" com a consterna��o pela trag�dia pode impulsionar uma eventual chapa encabe�ada por ela


postado em 13/08/2014 20:31 / atualizado em 13/08/2014 20:38

Cientistas pol�ticos apostam que, com a morte nesta quarta-feira do candidato do PSB � Presid�ncia, Eduardo Campos, o partido deve lan�ar a candidatura da vice na chapa, Marina Silva, na corrida ao Pal�cio do Planalto. A avalia��o inicial � a de que o "fator simpatia" com a consterna��o pela trag�dia pode impulsionar uma eventual chapa encabe�ada por Marina com resultados at� melhores do que obtidos por Campos at� o momento. Mas ressalvam que a estrat�gia s� dar� certo se ela mantiver os acordos eleitorais costurados por Campos, agindo de forma pragm�tica.

"O PSB n�o tem outra alternativa a n�o ser confirmar ela. O partido n�o tem outro candidato e precisa lan�ar uma chapa bem forte para puxar as alian�as nos Estados", afirmou o cientista pol�tico David Fleischer, da Universidade de Bras�lia (UnB). Ele aposta que no in�cio da pr�xima semana, passado o per�odo de luto, o partido vai se reunir para lan�ar Marina e escolher o vice dela. Pela legisla��o eleitoral, o PSB tem prefer�ncia na indica��o do cabe�a de chapa, mas pode abrir m�o para os outros cinco partidos que comp�em a coliga��o assumir a candidatura. O nome, entretanto, dever� ter o apoio da maioria da alian�a. Em 2010, Marina obteve no primeiro turno 19,6 milh�es de votos (19,33%).

Se antes tinha d�vidas, David Fleischer considera que, com Marina no p�reo, a possibilidade de se ter um segundo turno � 100% fechado. O tamb�m cientista pol�tico da UnB Paulo C�sar Nascimento tem opini�o distinta de Fleischer. Para ele, a entrada de Marina pode contribuir para uma reelei��o em primeiro turno da presidente Dilma Rousseff.

Paulo C�sar Nascimento avalia que um dos prejudicados com a sa�da de Campos da corrida eleitoral � o candidato do PSDB, A�cio Neves. Segundo ele, o presidenci�vel do PSB retirava votos de Dilma no Nordeste, o que favoreceria o tucano. "O A�cio certamente � a primeira v�tima, independentemente de Marina se lan�ar como candidata", ponderou. Nascimento lembrou que o PSB vai ter problemas se apoiar a candidatura de Marina, uma vez que o "casamento" entre o partido e a Rede Sustentabilidade, legenda cujo registro de cria��o foi negado e acabou sendo abrigada pelos socialistas, sempre foi "bastante tumultuado". "O Campos teceu alian�as regionais e ela fez de tudo para bloquear os acordos", destacou.

O cientista pol�tico Murilo Arag�o, da consultoria Arko Advice, afirmou que a trag�dia pode ressaltar o potencial eleitoral de Marina, que, frisou, sempre quis ser candidata a presidente. "Na substitui��o, ela pode ficar acima dos pontos que o Campos", disse, que tamb�m aposta num segundo turno com esse cen�rio. Murilo Arag�o considerou ainda que, al�m de facilitar a vida de Dilma no Nordeste, a eventual entrada de Marina "encurta" os espa�os da petista e de A�cio no Sudeste. Ele ainda considera que a trag�dia trar� uma maior aten��o do eleitorado para as elei��es, reduzindo o n�mero de indecisos - na �ltima pesquisa Ibope, divulgada na semana passada, 24% dos entrevistados anunciaram votar em branco, nulo ou estavam indecisos. Para ele, paradoxalmente, a morte de Campos vira um "eleitor importante". "Seu falecimento vira um catalisador de indecisos", destacou.

Com Ag�ncia Estado


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