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Estado de Minas

PSB garante apoio a Marina, mas cobra compromisso

Caso vire cabe�a da chapa, ex-senadora n�o poder� atacar alian�as estaduais feitas pelo partido em


postado em 15/08/2014 08:19 / atualizado em 15/08/2014 08:22

O grupo majorit�rio do PSB defende a confirma��o de Marina Silva como nome do partido ao Pal�cio do Planalto ap�s a tr�gica morte de Eduardo Campos em um desastre a�reo ocorrido anteontem em Santos, no litoral paulista. Os dirigentes e l�deres da legenda, no entanto, querem em troca garantias da candidata a vice. Pedem, por exemplo, que ela n�o ataque as alian�as pol�ticas estaduais costuradas pela c�pula.


Marina � contra acertos do PSB com os tucanos, por exemplo, em S�o Paulo e no Paran�, por consider�-los um obst�culo ao discurso da “nova pol�tica”, usado por ela e adotado por Campos. A pedido do companheiro de chapa, ela havia parado de fazer cr�ticas p�blicas �s alian�as. Mas n�o vinha participando de eventos ao lado de Campos nesses Estados-problema.

O temor dos l�deres � de que, com a morte do ex-governador, a ex-ministra do Meio Ambiente volte � carga contra os acordos. S� ap�s obter as garantias da aliada - que se filiou ao PSB em outubro do ano passado ap�s n�o conseguir registro da Rede Sustentabilidade na Justi�a Eleitoral -, � que ela dever� ser confirmada candidata.

Na Rede, que, apesar de n�o ter sido registrada oficialmente, tenta se organizar como uma estrutura aut�noma dentro do PSB, a promessa � de que tudo o que foi acordado antes ser� respeitado. “Houve muita colabora��o e harmonia entre o PSB e a Rede desde outubro do ano passado. Aprovamos o que foi feito pelo PSB. Vamos manter o programa e tudo o que j� foi decidido”, afirmou ontem Pedro Ivo, um dos coordenadores da campanha de Marina e o respons�vel pelos acordos nos Estados.

O tempo � outra preocupa��o dos l�deres do PSB. Para que qualquer acordo seja fechado, Marina tem de mostrar, antes, que est� disposta a levar adiante o projeto. A ex-ministra est� reclusa em seu apartamento em S�o Paulo. N�o quer falar de pol�tica num momento tr�gico como esse. Pela lei eleitoral, o partido tem dez dias para definir o substituto de Campos. Os programas de TV dos candidatos, por�m, come�am na ter�a que vem. “O (prazo) legal s�o dez dias, e o (prazo) pol�tico n�s temos que ter a consci�ncia que o guia eleitoral (propaganda) come�a no dia 19”, disse ontem o governador de Pernambuco, Jo�o Lyra Neto (PSB).

Nota

Oficialmente, o PSB afirma que somente discutir� a escolha do substituto de Campos ap�s o sepultamento do ex-governador - h� previs�o de que isso ocorra at� o fim de semana, mas tudo depende dos trabalhos de identifica��o dos restos mortais das sete pessoas que estavam no jatinho que caiu em Santos. Em nota assinada por Roberto Amaral, que assumiu a presid�ncia do PSB com a morte de Campos, o partido disse que “tomar�, quando julgar oportuno e ao seu exclusivo crit�rio, as decis�es pertinentes � condu��o do processo pol�tico-eleitoral”. Ligado ao ex-presidente Luiz In�cio Lula da Silva, Amaral � o principal foco de resist�ncia ao apoio a Marina.

A ala majorit�ria da legenda, por�m, v� na ex-ministra uma maneira de n�o “sumir” na campanha presidencial, o que poderia prejudicar, por exemplo, a elei��o de parlamentares. “Tenho certeza de que pela rela��o que Eduardo e Marina constru�ram nos �ltimos meses ele quer que ela seja candidata”, disse J�lio Delgado, do grupo majorit�rio. Em 2010, quando disputou o Planalto pelo PV, ela obteve 19,33% dos votos e acabou na terceira coloca��o. Nas mais recentes pesquisas de inten��o de voto, Campos variava de 8% a 9%.

Aliados

Os outros quatro partidos que integram a coaliz�o formada em torno do ex-governador de Pernambuco (PHS, PRP, PPL e PSL) tamb�m defendem seu nome. O presidente do aliado PPS, deputado Roberto Freire (SP), disse considerar natural que Marina assuma o lugar de Campos. Mas, para ele, fundamental � a manuten��o do projeto lan�ado pelo ex-governador. “Quero frisar que o mais importante n�o s�o os candidatos, mas a continuidade do projeto de Eduardo Campos para o Pa�s”, disse Freire, para quem o PSB precisa ter candidato sob o risco de a elei��o ser decidida no 1.º turno a favor da presidente Dilma Rousseff. (Colaboraram Erich Decat, Isadora Peron, Pedro Venceslau, Valmar Hupsel Filho e Mateus Coutinho).


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