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Estado de Minas

Pasadena foi a �nica a obter lucro no grupo Petrobras


postado em 15/08/2014 19:31 / atualizado em 15/08/2014 19:33

Piv� de investiga��es no Tribunal de Contas da Uni�o (TCU) e no Congresso, a refinaria texana de Pasadena foi a �nica a registrar lucro no primeiro semestre deste ano dentro do grupo Petrobras. O lucro da unidade foi de cerca de US$ 130 milh�es, motivado, principalmente, pelo benef�cio do uso do petr�leo n�o convencional produzido nos Estados Unidos. A informa��o sobre o bom desempenho da refinaria ser� utilizada por alguns ex-diretores da Petrobras em suas defesas no Tribunal de Contas da Uni�o (TCU), que responsabilizou os executivos que estavam no cargo em 2006, data da decis�o de compra de Pasadena, por um preju�zo de US$ 792,3 milh�es com o fechamento do neg�cio.

Assim, esperam comprovar que o neg�cio n�o poderia ser classificado como sendo ruim. O argumento que ser� usado por esses ex-diretores � que os preju�zos decorrem do n�o cumprimento de arbitragem da Corte Americana, que repercutiu no pagamento de multas em uma segunda fase do processo de aquisi��o, e da utiliza��o de avalia��es t�cnicas depreciadas, tanto internas quanto de auditorias externas, para determinar o pre�o de compra da refinaria.

Ao todo, a Petrobras contava com 27 cen�rios, mas, segundo a defesa desses diretores, a apresenta��o � diretoria na �poca foi apenas do pior cen�rio, o mesmo considerado na negocia��o com a Astra Oil, antiga propriet�ria de Pasadena.

Procurada, a Petrobras, por meio de sua assessoria de imprensa e do departamento de Rela��es com Investidores, n�o informou o resultado da refinaria no semestre. Internamente, o lucro da refinaria tamb�m � mantido em sigilo, sob o argumento de que se trata de uma empresa de capital fechado, n�o negociado em bolsa de valores, embora a controladora Petrobras seja de capital aberto. A informa��o poder� beneficiar a diretoria que tem como principal argumenta��o a tese de que n�o teria, com as informa��es demonstradas na �poca pelo ent�o diretor Internacional, Nestor Cerver�, avaliar que o neg�cio � prejudicial � Petrobr�s.

No relat�rio financeiro divulgado ao mercado, a estatal n�o cita em qualquer momento o nome de Pasadena, apenas menciona o refino nos Estados Unidos, onde a �nica refinaria da Petrobras � Pasadena. Ao comentar o aumento de 8% da carga de petr�leo processada no exterior, entre o primeiro e segundo trimestres deste ano, a companhia informa que conseguiu melhorar as margens de retorno, com uma utiliza��o avan�ada da capacidade de refino de um �leo de boa qualidade.

Apesar de n�o ter passado pelas reformas previstas no projeto aprovado pela Petrobras em 2006, que adaptaria a refinaria ao processamento do petr�leo brasileiro do campo de Marlim, do tipo pesado, a opera��o em Pasadena tem sido favorecida pelo avan�o da produ��o de petr�leo n�o convencional, do tipo leve, o chamado shale oil and gas, em ingl�s. Como nos Estados Unidos a exporta��o de petr�leo depende de aprova��o do presidente da Rep�blica, � grande a disponibilidade interna do insumo, pr�prio para a produ��o de combust�veis de melhor qualidade e valor agregado, exatamente o contr�rio do que ocorre no Brasil.


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