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Estado de Minas

Briga interna no PEN atrasa registro de A�cio


postado em 19/08/2014 20:07 / atualizado em 19/08/2014 20:29

O Partido Ecol�gico Nacional (PEN), um dos nove que formam a coliga��o encabe�ada pelo PSDB para tentar conquistar o Planalto, atrasa o candidato tucano � Presid�ncia da Rep�blica, A�cio Neves. Os dois segundos de propaganda eleitoral que o partido cedeu � coliga��o Muda Brasil custam ao mineiro mais de 20 dias de espera pelo deferimento do registro de candidatura no Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

Por conta de um pedido de impugna��o � conven��o do PEN, A�cio � o �nico dos 11 candidatos que disputam a Presid�ncia neste ano que ainda n�o teve o registro deferido. Desde julho, os documentos do tucano est�o na gaveta do ministro Jo�o Ot�vio de Noronha. O ministro pretende levar o imbr�glio do PEN ao plen�rio na pr�xima quinta-feira (21), para s� ent�o aprovar o registro de A�cio. A impugna��o foi apresentada por uma integrante do pr�prio PEN, a candidata a deputada federal por S�o Paulo que tinha pretens�o de concorrer � Presid�ncia, a advogada Denise Abreu. Se o tribunal entender que a reclama��o de Denise procede, pode excluir o nanico PEN da coliga��o de A�cio.

Denise Abreu j� integrou a subchefia para Assuntos Jur�dicos da Casa Civil de 2003 a 2005, sob o comando de Jos� Dirceu. Depois assumiu a dire��o da Ag�ncia Nacional de Avia��o Civil (Anac), no segundo mandato do ex-presidente Lula. Em meio � crise no setor e ap�s o vazamento de declara��es pol�micas, alegou ter sido pressionada pela ent�o ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff, para tomar decis�es favor�veis � venda da VarigLog. Nestas elei��es, s� deseja "derrubar o PT" do poder. Mas n�o diz se apoiar� o tucano A�cio Neves.

Deixou a Anac em agosto de 2007, cerca de um m�s depois do acidente com o Airbus da TAM, em Congonhas, que deixou 199 mortos. A Procuradoria da Rep�blica entendeu que Denise cometeu atentado contra a seguran�a do transporte a�reo na modalidade dolosa e chegou a pedir 24 anos de pris�o para a ex-diretora. O caso ainda tramita na justi�a.

Perfil

Denise, que ficou conhecida pela foto em que aparece fumando um charuto em uma festa no auge do apag�o a�reo, se define atualmente como algu�m que zela pelos valores "judaico-crist�os" em favor "da fam�lia e da sociedade". Vista por integrantes do partido como uma pessoa "pouco acess�vel", a advogada acredita que o caso do acidente da TAM e o envolvimento na crise a�rea j� est�o "mais do que superados". No TSE, Denise alega fraude na conven��o do pr�prio partido, que teria se realizado em local diverso do estabelecido no estatuto, em hor�rio muito posterior ao convocado e cujo resultado, diz, foi divulgado pela imprensa antes da vota��o dos membros.

A consequ�ncia m�xima da impugna��o apresentada pela candidata ao TSE ser� a exclus�o do partido da coliga��o de A�cio, que ent�o passar� a contar apenas com PMN, DEM, PTN, PTB, PTC, PT do B e Solidariedade (SD), al�m � claro do PSDB. A estimativa dos tucanos � de que o partido perca apenas dois segundos de propaganda. Se fosse lan�ar candidato pr�prio, o PEN teria pouco menos do que um minuto, nos c�lculos do presidente do partido, Adilson Barroso.

Propriet�ria de uma casa de R$ 2,3 milh�es no Butant�, em S�o Paulo, Denise acusa Barroso de filiar ao partido, para a conven��o, funcion�rios de canaviais e pessoas "menos qualificadas". "A conven��o foi fraudada", defende a candidata, que se v� como uma "lideran�a" aos colegas de partido. O advogado da coliga��o Muda Brasil, Fl�vio Henrique Costa Pereira, diz que n�o h� efeito negativo na demora do registro. "Estamos muito tranquilos, o que est� se desenhando � uma quest�o interna do PEN e n�o uma impugna��o � candidatura", disse o advogado.


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