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Estado de Minas

Marina descarta campanha com PSDB em S�o Paulo e Paran�


postado em 20/08/2014 07:31 / atualizado em 20/08/2014 07:55

Bras�lia - A candidata do PSB � Presid�ncia da Rep�blica, Marina Silva, imp�s restri��es a alguns dos acordos regionais costurados com o PSDB por Eduardo Campos, seu antecessor na cabe�a de chapa morto na quarta-feira da semana passada ap�s a queda de seu avi�o em Santos, no litoral paulista.

Dos 14 palanques estaduais que Campos articulou para sua campanha, Marina e seus aliados da Rede - partido que tentou criar sem sucesso no ano passado - decidiram que pretendem ficar longe de pelo menos dois: S�o Paulo, com Geraldo Alckmin, e Paran�, com Beto Richa. A ideia � que ela fa�a campanha aut�noma, descasada dos dois tucanos e transfira aos dirigentes regionais do PSB a agenda conjunta.

Ficar� permitido apenas que os candidatos a deputado federal e estadual utilizem material de campanha com imagens suas com os dois tucanos.

A premissa parte do pressuposto de que nesses locais est�o sendo respeitadas as condi��es anteriores � morte de Campos.

Marina, que ser� oficializada nesta quarta-feira, 20, como candidata do partido, foi contr�ria �s duas alian�as e comunicou isso ao ent�o candidato, que compreendeu sua posi��o. Tanto que nos locais em que ela n�o se op�s, como com a candidatura do tucano Paulo Bauer (PSDB) em Santa Catarina ou de Lindbergh Farias (PT) no Rio, a Rede aceita a campanha conjunta.

'Liberdade'


Um dos principais aliados de Marina e um dos fundadores da Rede, o deputado federal Alfredo Sirkis (PSB-RJ) foi o que defendeu ontem mais explicitamente esse formato. Ele exemplificou que o pr�prio Campos n�o teve agenda com Alckmin nem com Richa. "Ela (Marina) tem que ter a liberdade de transitar de uma forma mais ampla do que os acordos regionais", afirmou ele, em entrevista ap�s a missa de s�timo dia em homenagem a Campos e aos demais mortos no desastre a�reo.

Para ele, a situa��o do Rio "� muito peculiar" porque ela tem boa aceita��o no Estado e consegue se impor independentemente do cen�rio regional. "A potencialidade da Marina no Rio � gigantesca, ela teve 31% no primeiro turno (em 2010) e eu acho que ela pode crescer muito mais do que isso", afirmou.

O PSB concorda com essa linha de atua��o. O l�der do PSB no Senado e candidato ao governo do Distrito Federal, Rodrigo Rollemberg, afirmou que o partido n�o vai criar situa��es de desconforto para a ex-ministra Marina Silva nos palanques estaduais onde houve problemas na forma��o de alian�as. "Alian�as conjuntas s� acontecem quando os candidatos se sentem confort�veis", disse. "Marina far� campanha com o partido. N�o vamos obrig�-la a fazer algo que ela n�o se sinta � vontade."

Documento


O PSB vai entregar  nesta quarta-feira a Marina um documento com todos os acordos firmados por Campos, mas pretende dar liberdade para atuar sobre eles. O presidente da legenda, Roberto Amaral, disse que o texto procura resguardar acordos, mas n�o pode ser encarado como uma condicionante para Marina. "N�o h� nenhuma carta de compromissos. Vamos conversar com ela sobre as novas condi��es que surgiram com a morte de Eduardo", disse Amaral, para quem, apesar das discord�ncias de Marina, n�o � poss�vel desfazer os acordos regionais. As informa��es s�o do jornal

O Estado de S. Paulo.


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