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Estado de Minas

PSB sofre nova baixa e tenta conter crise por sa�da de Siqueira

Al�m do coordenador-geral da campanha, Carlos Siqueira, o coordenador de mobiliza��o e articula��o, Milton Coelho, tamb�m anunciou a sua sa�da


postado em 21/08/2014 19:19 / atualizado em 21/08/2014 20:38

A campanha do PSB � Presid�ncia da Rep�blica sofreu mais uma baixa. Um dia ap�s o coordenador-geral da campanha, Carlos Siqueira, deixar o cargo dando fortes declara��es, o coordenador de mobiliza��o e articula��o, Milton Coelho, tamb�m anunciou a sua sa�da. O an�ncio foi feito ao presidente da sigla, Roberto Amaral, que deixar� a coordena��o. Membro da Executiva Nacional do PSB, Coelho disse que, sem Eduardo Campos, seu "compromisso com a coordena��o da campanha acabou". "Meu compromisso era com o Eduardo", resumiu o pessebista.


Mesmo sem dar mais justificativas sobre a decis�o, Coelho disse que j� vinha conversando com os dirigentes do PSB sobre sua sa�da e destacou que n�o deixar� a Executiva da legenda. Mais cedo, Siqueira causou a primeira crise da campanha, agora com a ex-senadora Marina Silva na cabe�a de chapa. Siqueira acusou Marina de "mandar no partido" e disse que a candidata est� "longe de representar o legado" de Eduardo Campos.

Enquanto isso, l�deres do PSB correm para evitar que a crise detonada pela sa�da de Siqueira, da coordena��o-geral da campanha presidencial de Marina Silva ganhe maiores propor��es. Enquanto Siqueira deixava a sede do partido na manh� desta quinta-feira acusando Marina de tentar tomar conta do partido, o presidente nacional do PSB, Roberto Amaral, dizia de forma enf�tica que n�o existia "ru�do" na campanha de Marina. Amaral tentou colocar "panos quentes" nos �nimos acalorados e disse que a rea��o de Siqueira era de cunho "pessoal" e n�o tinha "conte�do pol�tico". "O PSB est� unido em torno da campanha", insistiu.

Uma discuss�o na reuni�o de ontem entre Siqueira e Marina foi o estopim da crise. Marina teria anunciado os nomes que a Rede indicaria para a nova composi��o da coordena��o da campanha. Segundo interlocutores, a ex-senadora disse que n�o se pronunciaria sobre as indica��es do PSB, mas sugeriu que Siqueira continuasse na fun��o. O secret�rio-geral considerou que Marina o teria destitu�do do cargo e que ela havia deixado clara a falta de confian�a nele. "Quando se est� em uma institui��o como hospedeira ela n�o pode mandar nessa institui��o. Marina que v� mandar na Rede dela", disparou Siqueira hoje. O pessebista j� havia dito mais cedo que queria dist�ncia da ex-senadora, que seu compromisso era com Eduardo Campos, que Marina estava tentando "mandar" na legenda e que a ex-senadora estava longe de representar o legado do ex-governador.

De acordo com uma fonte do PSB, Siqueira j� vinha se queixando dos atritos com a Rede antes mesmo do acidente a�reo que vitimou Campos na semana passada. Ele apontava as dificuldades em tocar adiante uma campanha com tantas diverg�ncias pol�ticas e dificuldades nas alian�as estaduais. Com a morte de Campos, o rearranjo de nomes na coordena��o se transformou em "gota d'�gua" para que Siqueira deixasse a campanha. "Ele foi o �nico que entendeu dessa maneira", disse Neca Set�bal, da coordena��o do programa de governo e aliada de Marina.

Outro lado

Aos jornalistas, Marina disse que estava "muito tranquila" com sua consci�ncia e atribuiu a situa��o � "gravidade do momento e ao tensionamento" causado pela morte tr�gica do presidenci�vel. "H� que ter compreens�o com as sensibilidades das pessoas. E essa capacidade eu tenho. Eu prefiro sofrer uma injusti�a do que praticar uma injusti�a", declarou.

Quem participou da reuni�o hoje com os partidos da alian�a, o PSB, integrantes da Rede, Marina e Siqueira, contou ao Broadcast Pol�tico, servi�o da Ag�ncia Estado de not�cias em tempo real, que o pessebista j� chegou comunicando sua sa�da e que a postura da ex-senadora foi de deixar o PSB � vontade para fazer suas indica��es. "� natural o rearranjo na composi��o. A Rede s� se prop�s a fazer modifica��es nas indica��es que j� eram da Rede", comentou Miguel Manso, representante do PPL no encontro.

Os interlocutores de Marina repetiam o discurso de que Siqueira ainda estava abalado com a morte do ex-governador de Pernambuco. O at� ent�o coordenador-geral da campanha � um dos representantes mais org�nicos do partido, muito ligado ao cl� Arraes e por isso sempre foi muito pr�ximo de Campos. Com o desaparecimento pol�tico de Campos, o pilar pol�tico do PSB, Siqueira se convenceu de que o partido corre o risco de minguar nas elei��es de outubro e de que os "hospedeiros" da Rede se apropriaram da sigla. "Ele se sentiu deslocado", avaliou a fonte.

Os aliados de Marina consideravam que a rea��o de Siqueira era "emocional", um mal-entendido provocado pelas circunst�ncias. N�o � toa, o vice da chapa de Marina, deputado Beto Albuquerque (RS), se ofereceu imediatamente para ocupar interinamente a fun��o de Siqueira e classificou o epis�dio de "pequeno desentendimento". "O PSB precisa da Marina. E a Marina precisa do PSB", resumiu um apoiador de Marina. (Com Ag�ncia Estado)


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