A�cio defende gest�o com mais emprego no Nordeste

O candidato � Presid�ncia da Rep�blica A�cio Neves (PSDB) afirmou ontem que pretende ter sua gest�o no Pal�cio do Planalto marcada pela cria��o de empregos. Em campanha no Rio Grande do Norte, o tucano afirmou que os incentivos para a Regi�o Nordeste ser�o prioridade em seu mandato. “Serei o presidente da Rep�blica do emprego, do desenvolvimento, do trabalho, da solidariedade. A nossa proposta � a que vai recuperar a confian�a do Brasil para que os investimentos que nos deixaram retornem. O Brasil tem que voltar a crescer para gerar emprego e renda”, disse A�cio. Ele visitou na parte da tarde uma f�brica em Extremoz, na Regi�o Metropolitana de Natal, e fez caminhada pelo Camel�dromo de Alecrim, na capital potiguar. De noite, fez campanha em Pombal e Patos, na Para�ba.

H� nove dias A�cio esteve no Rio Grande do Norte, mas sua agenda foi interrompida por causa do acidente que matou o ex-governador de Pernambuco Eduardo Campos. “Foi imposs�vel n�o lembrar, porque n�s soubemos da queda do avi�o justamente quando cheg�vamos a Natal, na semana passada. � um lamento muito grande, e que fique o exemplo da vontade do Eduardo, que � tamb�m a nossa, de mudar o Brasil”, comentou o tucano. 

Perguntado sobre a entrada de Marina Silva (PSB), agora cabe�a de chapa do partido de Campos, na corrida presidencial, A�cio voltou a dizer que sua principal advers�ria ser� a presidente Dilma Rousseff (PT). “Meu advers�rio nesta elei��o � o governo que a� est�”, afirmou. Em pesquisa divulgada no in�cio da semana, A�cio e Marina apareceram tecnicamente empatados em segundo lugar da corrida, com a socialista um ponto percentual � frente.

Ontem, A�cio reafirmou seu compromisso em manter o Bolsa-Fam�lia e falou que pretende fazer ajustes no programa. “O Bolsa-Fam�lia vai permanecer, mas n�s vamos permitir que a pessoa receba n�o s� o recurso financeiro, mas ascenda socialmente. Vamos suprir outras necessidades como saneamento, sa�de, qualifica��o. Portanto, n�s tra�amos um programa chamado Fam�lia Brasileira que vai, dentro do cadastro �nico, dividir em cinco n�veis de car�ncia todos os que recebem o Bolsa-Fam�lia”, explicou o candidato.

A�cio falou ainda sobre o programa Nordeste Forte, cujo lan�amento est� marcado para amanh�, e garantiu que a regi�o ser� prioridade em seu governo, uma vez que � “preciso tratar os desiguais como desiguais”. “Esse programa ter� os principais eixos de investimento nesta regi�o, que passem pela quest�o tribut�ria, pela quest�o log�stica, pela quest�o da inova��o, portanto, investimento em ci�ncia, tecnologia e valoriza��o das voca��es que esta regi�o tem”, disse o tucano.

Na Justi�a

A c�pula tucana pediu ontem � Procuradoria Geral da Rep�blica (PGR) para investigar a transfer�ncia de im�veis da presidente da Petrobras, Gra�a Foster, e do ex-diretor internacional da empresa Nestor Cerver� para parentes. Segundo o coordenador jur�dico da campanha de A�cio, deputado Carlos Sampaio (PSDB-SP), a doa��o dos bens coloca em risco a possibilidade de a estatal recuperar parte dos preju�zos que teve com a compra da refinaria em Pasadena, nos Estados Unidos.

“Estamos nos antecipando e solicitando ao Minist�rio P�blico Federal a instaura��o de inqu�rito civil e subsequente propositura de a��o de improbidade visando a imposi��o das san��es previstas em lei, especialmente a indeniza��o dos preju�zos causados”, disse Sampaio. Integrantes da campanha consideraram a transfer�ncia de im�veis de Foster e Cerver� para familiares, depois que o Tribunal de Contas da Uni�o (TCU) come�ou a investigar den�ncias de irregularidades na compra da refinaria, um ato fraudulento de improbidade administrativa. O PSDB pediu tamb�m que os bens sejam declarados indispon�veis. (Com ag�ncias)