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Estado de Minas

Panfleto de A�cio garante que ele n�o mexe na CLT

A�cio Neves mandou sua equipe produzir panfletos de campanha direcionados a sindicalistas no qual defende a manuten��o das leis trabalhistas


postado em 21/08/2014 10:19 / atualizado em 21/08/2014 11:34

S�o Paulo - Depois de dizer em eventos com empres�rios no come�o do ano que, se fosse eleito, cogitava flexibilizar a legisla��o trabalhista em alguns setores, como o de turismo, o candidato do PSDB � Presid�ncia, A�cio Neves, mandou sua equipe produzir panfletos de campanha direcionados a sindicalistas no qual defende a manuten��o das leis trabalhistas.

O material come�ou a ser distribu�do nessa quarta-feira, 20, durante um evento na capital paulista onde tr�s centrais sindicais que romperam com a presidente Dilma Rousseff (PT) declararam apoio ao tucano - For�a Sindical, Uni�o Geral dos Trabalhadores (UGT) e Nova Central. Durante um ato pol�tico, as entidades entregaram a A�cio uma lista de reivindica��es que n�o constam do programa do PSDB e nunca foram defendidas pelo senador.

Apesar da iniciativa, em nenhum dos discursos feitos no evento A�cio foi cobrado pelos dirigentes sindicais sobre bandeiras como a redu��o da jornada de trabalho, fim do fator do previdenci�rio e o combate � terceiriza��o. A tabelinha com os dirigentes sindicais � fruto de uma articula��o feita entre o tucano e o deputado Paulinho Pereira da Silva (SDD-SP), principal l�der da For�a. Para blindar A�cio, os sindicalistas deixaram suas reivindica��es hist�ricas em segundo plano.

Em troca, A�cio apresentou um projeto no Senado propondo que a tabela do Imposto de Renda seja atualizada com base no �ndice Nacional de Pre�os ao Consumidor Amplo (IPCA), usado para o cumprimento da meta de infla��o no Pa�s. Hoje, cabe ao governo decidir o porcentual de corre��o, independentemente da desvaloriza��o monet�ria.

Em seu discurso para os sindicalistas, A�cio provocou indiretamente a ex-ministra Marina Silva (PSB), que assumiu o lugar de Eduardo Campos como candidata ao Planalto e apareceu em segundo lugar na �ltima pesquisa Datafolha. "Elei��o tem muita especula��o. N�o sei contra quem eu vou, mas garanto que estarei no segundo turno", afirmou. Ao sair, evitou os jornalistas alegando que estava "rouco".

Verba da sa�de

Em outro evento de campanha pela manh� na capital paulista, o candidato do PSDB disse ser "necess�rio" corrigir a tabela de pre�os do Sistema �nico de Sa�de (SUS). Ela � usada como refer�ncia para definir os valores que o governo usa para pagar as institui��es por procedimentos realizados no sistema. "Essa � uma quest�o que precisa ser enfrentada e vamos enfrent�-la com o aumento de financiamento. Mas, obviamente, s� vou tratar de n�meros no momento em que estiver no governo".

No evento matutino, A�cio visitou uma unidade m�vel do governo paulista que faz exames gratuitos de mama, caminhou pelo Br�s e visitou lojas com o governador Geraldo Alckmin (PSDB), candidato � reelei��o.

A dupla foi acompanhada por uma equipe de 30 modelos uniformizadas que foram contratadas pela campanha para fazer o papel de militantes. Al�m de entoar o nome do candidato, elas distribu�am adesivos e empunhavam bandeiras.


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