
O candidato do PSDB � Presid�ncia da Rep�blica, A�cio Neves (PSDB), disse ontem em S�o Paulo que seu advers�rio nesta disputa � o governo do PT, a quem chamou de “governo que est� a�”. “(Governo) que leva o Brasil a ter o pior crescimento na nossa regi�o, desconectou-nos do mundo. Temos hoje uma dificuldade enorme para quem produz no Brasil em raz�o da baix�ssima competitividade, que vem da aus�ncia de infraestrutura, da alt�ssima carga tribut�ria”, afirmou A�cio ao ser questionado sobre a mudan�a no cen�rio eleitoral. Ele disse que, se eleito, n�o far� um governo apenas com integrantes de seu partido e aliados, mas um governo “com as melhores cabe�as”. “Vamos governar com quem tem experi�ncias exitosas, como o governador Geraldo Alckmin, que � fundamental para o Brasil”, afirmou, ao lado do governador paulista e candidato � reelei��o. “O meu programa � esse que est� sendo debatido h� muito tempo com todos os setores da sociedade brasileira. Isso n�o muda. Eu n�o sou candidato � Presid�ncia da Rep�blica para fazer um governo do PSDB ou para fazer o governo dos aliados”, afirmou.
Ainda sobre a mudan�a na campanha a menos de dois meses do primeiro turno, com a entrada da candidata Marina Silva (PSB) no lugar de Eduardo Campos (PSB-PE) – morto em acidente a�reo na semana passada –, A�cio disse estar confiante de que o eleitorado vai levar em conta, na hora do voto, “a experi�ncia dos aliados”. “N�o vou atacar A ou B. Vou dar ao Brasil o melhor caminho e o melhor caminho � o PSDB”, afirmou. Marina foi oficializada ontem como candidata pelo PSB. Indagado sobre a cr�tica dela aos advers�rios que citaram Eduardo Campos no hor�rio eleitoral gratuito, A�cio disse que n�o iria responder porque os dois foram muito amigos por mais de 30 anos e se respeitavam. “E este sentimento vai continuar”, afirmou.
Programa Acompanhado de Alckmin, A�cio visitou ontem o projeto Mulheres de Peito, da Secretaria de Sa�de de S�o Paulo, que roda o interior do estado com uma carreta itinerante com equipamentos para realiza��o do exame preventivo de c�ncer de mama. “Hoje, morrem em todas as regi�es do Brasil cerca de 10 mil mulheres por ano por c�ncer de mama. E essa � uma doen�a em que o diagn�stico faz toda a diferen�a, se ele � feito precocemente, como prop�e esse programa, as possibilidades de cura s�o enormes. Atualmente, no Brasil, pelo menos 50% dos nossos munic�pios n�o t�m sequer um mam�grafo”, disse o candidato, que promete nacionalizar esse programa, caso seja eleito. Na avalia��o do tucano, � poss�vel resolver os gargalos da �rea da sa�de com “previsibilidade e metas”, coisas que n�o s�o feitas por essa gest�o.
Ap�s visitar o projeto, no Largo da Conc�rdia, no Bairro do Br�s, A�cio, Alckmin e outros correligion�rios caminharam pelas ruas do tradicional bairro comercial. Em uma das lojas, os dois pararam para comer esfirra, pastel e tomar suco de laranja. Ap�s a agenda no Br�s, A�cio se encontrou com sindicalistas da For�a Sindical, Uni�o Geral dos Trabalhadores (UGT) e a Nova Central Sindical, na Casa de Portugal, no Bairro da Liberdade. O encontro foi organizado pelo presidente do Solidariedade, deputado federal Paulo Pereira da Silva (SP), o Paulinho da For�a, aliado do tucano.