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Estado de Minas

R�u liga tesoureiro do PT a grupo de doleiro


postado em 22/08/2014 09:01 / atualizado em 22/08/2014 09:18

Num depoimento prestado � Pol�cia Federal, um dos integrantes do esquema investigado na Opera��o Lava Jato afirmou que o secret�rio nacional de finan�as do PT, Jo�o Vaccari Neto, era um dos contatos de fundos de pens�o com a CSA Project Finance Consultoria e Intermedia��o de Neg�cios Empresariais, empresa que o doleiro Alberto Youssef usou para lavar R$ 1,16 milh�o do Mensal�o, segundo a PF.

"Jo�o Vaccari esteve v�rias vezes na sede da CSA, possivelmente a fim de tratar de opera��es com fundos de pens�o com Cl�udio Mente", relatou o advogado Carlos Alberto Pereira da Costa, apontado como laranja de Youssef e do ex-deputado federal Jos� Janene (morto em 2010).

Preso desde mar�o pela Lava Jato, ex-s�cio da CSA Project, situada em S�o Paulo, decidiu colaborar espontaneamente com as investiga��es em troca de eventual benef�cio judicial.

Ele � r�u em duas a��es penais, uma sobre supostas remessas fraudulentas do laborat�rio Labogen para o exterior, outra de lavagem de dinheiro de Janene por investimentos em uma empresa paranaense.

Carlos Alberto foi ouvido no dia 15 na Superintend�ncia Regional da PF no Paran�. A PF, em outro documento, diz haver ind�cio de que Vaccari estaria intermediando neg�cios de fundos de pens�o com a CSA e uma outra empresa ligada ao doleiro, a GFD Investimentos.

Vaccari � r�u em a��o criminal sobre suposto desvio de R$ 70 milh�es da Cooperativa Habitacional dos Banc�rios (Bancoop). O Minist�rio P�blico o denunciou por forma��o de quadrilha, estelionato e lavagem de dinheiro.

Propina

O colaborador disse que dirigentes da Petros, fundo de pens�o da Petrobras, receberam propina para que o fundo fizesse um investimento de interesse do grupo de Youssef, acusado de chefiar esquema bilion�rio de lavagem de dinheiro.

Segundo ele, o ex-gerente de Novos Neg�cios da Petros Humberto Pires Grault foi um dos benefici�rios de R$ 500 mil, que teriam sido pagos como "comiss�o" para que o fundo de pens�o adquirisse, entre 2005 e 2006, uma c�dula de cr�dito banc�rio de R$ 13 milh�es. Grault � ligado ao PT, partido que o teria indicado ao cargo.

A CSA Project, segundo disse, foi respons�vel pelo contrato com a Petros. A c�dula adquirida pelo fundo de pens�o referia-se a cr�ditos que a Ind�stria Metais do Vale (IMV) teria a receber de outra empresa, a Sider�rgica de Barra Mansa (SBM), por um projeto de ferro-gusa.

Carlos Alberto disse que um saque de R$ 500 mil da IMV foi usado para fazer pagamentos em esp�cie aos que participaram do neg�cio. Al�m de Grault, teriam recebido parte desse dinheiro Cl�udio Mente, da CSA, al�m de funcion�rios da Petros.

Ele contou ter sido informado por Mente que, no fundo de pens�o, "seriam beneficiados Humberto Grault e o diretor que estaria acima dele na estrutura da empresa". Disse que n�o se recorda do nome do outro suposto benefici�rio.

Carlos Alberto relata v�rias opera��es supostamente il�citas de empreiteiras com o doleiro Youssef, entre elas contratos sem presta��o de servi�os. "Em 2012 ou 2013 viajaram a Hong Kong Matheus de Oliveira, Leonardo Meirelles e Jo�o Proc�pio a fim de resolver problemas ligados a abertura de contas; recorda-se de terem sido feito contratos entre a GFD e as empresas Mendes Junior, Sanko e Engevix, tamb�m visando transfer�ncias financeiras, sem qualquer presta��o de servi�os."

Apartamento

O advogado contou ainda ter sido informado de que Youssef se apropriou de recursos de Janene no exterior. Relatou que o ex-diretor de Abastecimento da Petrobras Paulo Roberto Costa tamb�m preso pela Lava Jato, era recebido por Janene "em seu apartamento".

Segundo ele, Adarico Negromonte, irm�o do ex-ministro das Cidades M�rio Negromonte, atuava como um dos agentes que faziam transporte de dinheiro para opera��es do doleiro no exterior. "Em determinada oportunidade os dois foram para o Peru levar dinheiro em esp�cie", afirmou. 


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