Vaccari afirma que nunca fez neg�cios com advogado

Procurado na quinta-feira, 22, o tesoureiro nacional do PT, Jo�o Vaccari Neto, informou, por meio da assessoria" do partido, que Cl�udio Mente, da CSA, � seu amigo pessoal e que o visitou "eventualmente” na empresa. Ele disse nunca ter feito neg�cios com ele. A resposta de Vaccari Neto refere-se a depoimento prestado � Pol�cia Federal pelo advogado Carlos Alberto Pereira da Costa, um dos integrantes do esquema investigado na Opera��o Lava Jato, no qual afirmou que Vaccari Neto era um dos contatos de fundos de pens�o com a CSA Project Finance Consultoria e Intermedia��o de Neg�cios Empresariais, empresa que o doleiro Alberto Youssef usou para lavar R$ 1,16 milh�o do Mensal�o, segundo a PF. "Jo�o Vaccari esteve v�rias vezes na sede da CSA, possivelmente a fim de tratar de opera��es com fundos de pens�o com Cl�udio Mente", relatou o advogado.

Vaccari disse que n�o conhece o advogado e que, entre 2005 e 2006, �poca da opera��o com o Petros, n�o era tesoureiro do PT, mas sindicalista. Ele lamentou a acusa��o do depoente, segundo a qual, “possivelmente”, tratava de fundos de pens�o na CSA. O tesoureiro tamb�m afirmou que est� � disposi��o da Justi�a para eventuais esclarecimentos.

As empresas Mendes Junior e Grupo Sanko tamb�m foram citadas no depoimento de Carlos Alberto Costa � PF. A Mendes Junior afirmou por meio de nota que todos os seus contratos "s�o feitos estritamente de acordo com as normas legais”. O Grupo Sanko, ao qual pertence a empresa Sanko Sider, por sua vez, divulgou nota na qual afirma "estranhar" a insist�ncia em tentarem associ�-la a "atos e atividades com as quais n�o temos nenhuma rela��o". Carlos Alberto relatou v�rias opera��es supostamente il�citas de empreiteiras com o doleiro Youssef, entre elas contratos sem presta��o de servi�os com a empresa.

"O Grupo Sanko, conforme j� reiterou, n�o tem e nunca teve contas banc�rias no Exterior. Todos os pagamentos do Grupo Sanko foram feitos, sem qualquer exce��o, por interm�dio do Banco Central do Brasil, e devidamente auditados pela Receita Federal. Eventuais d�vidas a respeito das opera��es do Grupo j� foram pronta e devidamente esclarecidas, com toda a documenta��o necess�ria, �s autoridades competentes. Continuamos estranhando a insist�ncia em tentarem nos associar a atos e atividades com as quais n�o temos nenhuma rela��o", afirma a nota.

O jornal n�o conseguiu ontem contato com outras pessoas e empresas citadas pelo advogado, como Petros, Adarico Negromonte e Cl�udio Mente. Tamb�m n�o foi localizado Humberto Grault.